Manifestação em Porto Alegre reúne mais de 3 mil produtores e 300 tratores e cobra rápida inclusão de emendas em MP


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Ao menos 3 mil produtores rurais estiveram reunidos durante esta quinta-feira (08), em Porto Alegre, em evento organizado pelo movimento SOS Agro RS. A manifestação aconteceu como forma de cobrar uma solução do Governo Federal aos agropecuarisastas do estado, que registraram perdas pela seca nos últimos anos e tiveram seus prejuízos ampliados com a trajédia climática deste ano. Os manifestantes fizeram críticas à Medida Provisória apresentada na última semana, que foi classificada como rasa e incapaz de trazer as solução necessárias ao campo gaúcho.

Diversas autoridades e representantes de entidades do agronegócio, junto aos produtores rurais que participaram com questionamentos e falas de protestos, estiveram reunidos no evento. Após diversos posicionamentos, os produtores partiram próximo ao final da tarde em uma caminhada por Porto Alegra, com mais de 320 tratores e cavalarias.

Uma das representantes do movimento SOS Agro RS, Grazi Carmargo, destacou uma fala do deputado federal Marcel van Hattem (Novo), de que está certa uma audiência pública com as federações e entidades do estado, além do SOS Agro RS.

“Sabe o que vamos fazer lá? Vamos trancar a pauta do Congresso enquanto não resolver”, afirmou Camargo. Segundo ela, a reinvidicação de que sejam incluídas na Medida Previsória apresentada pelo Governo Federal emendas feitas por deputados e senadores do Rio Grande do Sul.

“Nós sabemos da dor de cada um. A gente sabe da preocupação que nós estamos tendo, que nós já deveríamos ter comprado adubo, que nós já deveríamos ter comprado semente, que já deveríamos estar na lavoura trabalhando. Essa é a nossa missão, mas estamos aqui lutando para trabalhar, afirmou Camargo.

“Dia 13, vamos em uma comissão de três ou quatro pessoas do SOS Agro, mais todas federações que foram convidadas, vamos para Brasília, sim, trancar a pauta do Congresso para que se resolva. Nós não vamos mais ficar esperando um, dois meses. Mudar emenda, votar emenda, vetar emenda, votar de novo. Chega, nós temos que trabalhar. Não podemos colocar nossa safra 24/25 em risco. Estamos aqui para trabalhar, não para a tragédia aumentar”, concluiu a produtora rural.

Fonte: noticiasagricolas

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