“Mensagem da OTAN – devemos continuar a apoiar a Ucrânia e impor sanções contra a Rússia, e devemos mobilizar toda a comunidade internacional, incluindo a ONU, para expressar uma condenação inequívoca”, disse Stoltenberg em vídeo-entrevista à agência Reuters.
Stoltenberg também observou que a Aliança Atlântica continuará a apoiar Kiev, apesar das declarações feitas pelo presidente russo, Vladimir Putin, na manhã de quarta-feira (21).
“Esse discurso [de Putin] agrava a situação, mas não foi uma surpresa. Estávamos prontos para isso, vamos manter a calma e continuar a ajudar a Ucrânia”, acrescentou secretário-geral do bloco.
Por outro lado, Stoltenberg disse que a OTAN não busca um conflito com a Rússia e não é parte do conflito na Ucrânia, mas está pronta para proteger membros da Aliança. Segundo ele, a OTAN é uma “aliança defensiva”.
O secretário-geral da OTAN disse que considera que o conflito na Ucrânia terminará na mesa de negociações, mas quer ajudar Kiev a garantir “boas posições de negociação”.
Anteriormente, durante o discurso desta quarta-feira (21), o presidente russo Vladimir Putin disse que o objetivo do Ocidente é enfraquecer, dividir e destruir a Rússia, observando que os líderes ocidentais falam abertamente que dividiram a União Soviética em 1991 e que agora dividirão a Rússia.
O líder russo afirmou que o Ocidente até utilizou a chantagem de usar armas nucleares e de destruição em massa contra a Rússia. Contudo, o presidente sublinhou que a Rússia, tal como antes, parará todos os que “querem a dominação mundial, os que ameaçam provocar o desmembramento e a escravização” do país.