“Temos que assumir que qualquer guerra por Taiwan seria um conflito prolongado, o que não só significa que as forças americanas teriam que ir rapidamente, mas também que Taiwan precisaria de grandes estoques de munições preposicionadas e prontas para repor as [usadas]”, observou Gallagher membro do Partido Republicano e da Câmara dos Representantes dos EUA.
“Na minha opinião, isso só aumenta a necessidade de uma expansão massiva pré-guerra na produção de munições [nos Estados Unidos]”, acrescentou o político.
Agora que os EUA já não são parte do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) Washington não está impedida de acumular a quantidade de poder de fogo necessária para dissuadir ou, se necessário, derrotar uma invasão chinesa de Taiwan e, portanto tem a possibilidade de “restabelecer a dissuasão convencional no Indo-Pacífico no teatro [de operações] crítico”, disse Gallagher.
Os mísseis lançados do solo são a melhor forma de os EUA evitarem uma derrota desastrosa em uma guerra em Taiwan na próxima década, de acordo com o parlamentar republicano.
Os comentários de Gallagher em relação a Taiwan surgem depois que o presidente Joe Biden disse durante uma entrevista à CBS News no domingo (18) que as forças dos EUA defenderiam Taiwan se a China atacasse a ilha.
