Ex-coordenador de TI da Setasc envolvido em esquema de venda de drogas pela internet é solto pela Justiça


 

Conteúdo/ODOC – Edimilson Argemiro Galvan Filho, ex-coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc), foi liberado da prisão após decisão do juiz Tiago Pinto Oliveira, da Segunda Vara de Entorpecentes do Distrito Federal (DF). Preso no dia 28 de maio durante a Operação Kill Switch da Polícia Civil, Edimilson agora terá que cumprir medidas cautelares.

A Operação Kill Switch desmantelou um esquema de venda de drogas operado por meio de um site na Dark Web, no qual Edimilson desempenhava um papel crucial. As investigações revelaram que ele criou e administrou a plataforma usada para o tráfico de entorpecentes. Em depoimento, Edimilson afirmou que o site visava apenas aplicar golpes, enganando clientes sobre a venda de drogas que nunca eram entregues.

Edimilson, que recebia um salário de R$ 10 mil, foi exonerado de seu cargo comissionado na Setasc logo após sua prisão. O rastreamento do site e de fóruns associados foi conduzido pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As autoridades suspeitam que Edimilson utilizava um computador funcional da Secretaria para acessar e gerenciar o site.

O juiz Tiago Pinto Oliveira, da Segunda Vara de Entorpecentes do DF, decidiu pela soltura de Edimilson mediante cumprimento de medidas cautelares. A decisão foi comunicada por meio de uma carta precatória ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Edimilson, que estava detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), deve agora comparecer aos atos do processo e manter seu endereço atualizado.

“No mais, consta nos autos que o indiciado Edimilson Argemiro Galvan Filho, atualmente custodiado no Centro de Custódia de Cuiabá, de modo que mandei expedir a presente Carta Precatória, com a qual depreco a vossa excelência as diligências necessárias no sentido de fazer cumprir o alvará de soltura que segue anexo, no qual deverá ser certificado a ciência do indiciado quanto às determinações constante do Alvará e de eventual Termo, bem como, quanto ao endereço atualizado do indiciado. Cientificá-lo de que o descumprimento injustificado de qualquer das medidas cautelares impostas ensejará a imediata decretação de sua prisão preventiva”, afirmou o juiz na decisão.

Edimilson deve cumprir uma série de medidas cautelares, incluindo comparecimento regular aos atos processuais e a manutenção de seu endereço atualizado. O descumprimento dessas medidas poderá resultar na decretação de sua prisão preventiva.

Fonte: odocumento

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