Bom avanço da safra 24/25 dos EUA pesa e soja intensifica baixas em Chicago nesta 2ª


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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago intensificam suas baixas na sessão desta segunda-feira (3) diante do bom avanço da nova safra norte-americana e perdem mais de 1%. O final de semana foi, mais uma vez, de condições favoráveis para o plantio no Meio-Oeste americano e, por volta de 13h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 16,75 e 19,75 pontos nos principais vencimentos, com o julho valendo US$ 11,88 e o novembro, referência para a safra americana, US$ 11,65 por bushel. 

“O clima permanece favorável em todo o Corn Belt, sem nenhuma ameaça às safras, pelo menos até o momento, com chuvas normais e boa reserva hídrica do solo. Os mapas divulgados na tarde deste domingo (2), de acordo com o modelo europeu, mostram poucas chuvas para o Meio-Oeste para os próximos 10 dias, o que pode ser considerado bom para as safras de um modo geral e avanço do plantio”, explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.

Acompanhe sua entrevista completa ao Bom Dia Agronegócio, no Notícias Agrícolas, nesta segunda-feira:

Sousa chama atenção também para a atualização das temperaturas das águas do Pacífico Equatorial, o que pode trazer sinais mais claros sobre a possibilidade de um novo La Niña. As atualizações ocorrem nesta segunda-feira. 

Ainda nesta segunda, os traders esperam pelos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que saem às 17h (Brasília), após o fechamento da sessão de hoje, que trazem a atualização do avanço do plantio 2024/25 e, possivelmente, as condições das lavouras de milho, informações que também podem mexer com o mercado. 

As expectativas são de que a área plantada com soja seja divulgada nesta segunda-feira em 76% – contra 68% da semana anterior – e em 88% no milho. 

Atenção ainda aos números dos embarques semanais norte-americanos, que também chegam hoje, bem como o comportamento da demanda e à competitividade da soja do Brasil, a qual ainda é maior em relação à oleaginosa dos EUA. 

Fonte: noticiasagricolas

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