Ela afirmou que o governo está desenvolvendo projetos pontuais para restaurar instalações energéticas em algumas das regiões mais afetadas, como as de Carcóvia, Sumy e Chernigov. Segundo Vereshchuk, foi fechado um acordo com a Bélgica de US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8 bilhões) para ajudar a Ucrânia nesse setor.
Vladimir Omelchenko, diretor de programas de energia do centro de estudos Razumkov, da Ucrânia, disse no dia 10 que seria difícil restaurar a infraestrutura energética danificada da Ucrânia antes do inverno. Acrescentou que provavelmente ainda haveria escassez de eletricidade, que teria de ser contornada por importações de emergência dos países vizinhos.
No início desta semana, o ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, declarou que a capacidade de geração de energia da Ucrânia sofre perdas “enormes” e está quase esgotada em Carcóvia.
A Rússia realizou ataques com mísseis e drones de alta precisão contra instalações de energia ucranianas, disse o Ministério da Defesa russo em 24 de março. A operadora da rede ucraniana Ukrenergo anunciou que está limitando o consumo de eletricidade em Carcóvia.
No início deste mês, a empresa energética ucraniana DTEK anunciou planos para restaurar o maior número possível de centrais elétricas danificadas até outubro, enquanto a Ukrenergo disse que a restauração de grandes instalações energéticas poderia levar vários anos.
A Rússia iniciou a operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022. Em outubro desse ano, Moscou intensificou os ataques às infraestruturas ucranianas, incluindo instalações de energia, defesa, comunicações e administração militar, na sequência de um ataque à Ponte da Crimeia, que foi reivindicado pela inteligência ucraniana.
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Fonte: sputniknewsbrasil