No início de março, o ministro das Finanças ucraniano, Sergei Marchenko, chegou a anunciar um plano B caso não houvesse assistência norte-americana: pedir que os países do G7 aumentassem o volume das contribuições para Kiev caso o Congresso dos EUA não aprovasse uma ajuda.
“Sempre disse que não precisamos do plano B, porque o plano A é a coordenação de decisões, e não meias decisões. Disse ao secretário de Estado [Antony Blinken] que não tenho nenhum plano B. O plano A deve funcionar, e ele me apoiou, mas tantas batalhas aconteceram e estão acontecendo em torno do documento. Vamos aguardar uma decisão”, disse Kuleba ao canal ucraniano de TV Rada.
Ontem (17), o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, publicou três projetos de lei separados para ajudar Israel, a Ucrânia e os aliados na região do Indo-Pacífico, em vez de seguir o Senado para aprovar o pedido global de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões) da Casa Branca.
A Ucrânia demanda, sobretudo, munições de seus parceiros ocidentais. No início do conflito, a Ucrânia se abastecia de munições do padrão soviético, fornecidas principalmente por países do Leste Europeu. Ao passar a utilizar equipamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Kiev passou a demandar uma nova classe de munições, produzidas pelos integrantes da aliança, em particular pelos EUA.
A Rússia já alertou que o fornecimento de armas à Ucrânia envolve diretamente os países da OTAN no conflito e prejudica qualquer possibilidade de acordo.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, avisou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas por meio do fornecimento de armas, mas também da formação de pessoal na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e outros países.
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Fonte: sputniknewsbrasil