Moscou lamenta, mas respeita decisão da Argentina de não aderir ao BRICS


“Claro que é lamentável, mas é um direito soberano da Argentina, e respeitamos qualquer decisão de Buenos Aires. Os argentinos elegeram sua liderança, que considerou inadequado participar desse formato agora”, afirmou em coletiva de imprensa.

De acordo com o porta-voz, Moscou espera que, com o tempo, os líderes argentinos reconsiderem a adesão ao BRICS, considerando-a uma opção vantajosa para o país.
Peskov, ao mesmo tempo, expressou satisfação com o interesse global no grupo, observando que “a fila daqueles que desejam ingressar no BRICS é bastante longa”.
“Isso significa que muitos países, pelo contrário, consideram que o caminho para a adesão ao BRICS é de seu interesse nacional”, enfatizou Peskov.
O BRICS, compreendendo originalmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estendeu convites para Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Argentina aderirem à aliança econômica a partir de 1º de janeiro de 2024.
No entanto, a Argentina recusou formalmente a proposta no final de dezembro.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o ministro chinês do Comércio, Wang Wentao, e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, Dilma Rousseff, na 15ª Cúpula do BRICS. Joanesburgo, 22 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.01.2024

O grupo se autodenomina uma associação de mercados emergentes e países em desenvolvimento, baseada em laços históricos de amizade, solidariedade e interesses compartilhados.
O BRICS representa 42% da população global, 30% do território mundial, 23% do produto interno bruto (PIB) global e 18% do comércio internacional.

Fonte: sputniknewsbrasil

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