BYD King será rival híbrido do Corolla com 260 cv e consumo de 26,3 km/l


Desde a confirmação da que a BYD investiria no mercado de automóveis no Brasil, ainda em 2021, vem-se especulando que a marca chinesa apostará no segmento de sedãs médios para brigar com o Toyota Corolla. Primeiro, falava-se no Qin Plus, mas Autoesporte conheceu o sucessor desse modelo, o produto que de fato chegará para brigar com o líder disparado do segmento no país, provavelmente a partir de 2025: o BYD King.

Em viagem à China, Autoesporte conheceu de perto o BYD King e constatou que se trata de uma evolução do próprio Qin Plus, também com motorização híbrida plug-in (PHEV), com recarga externa. Apesar da mudança de nome e do visual renovado, a silhueta da carroceria e a presença de componentes do antecessor, como toda a estamparia lateral, colunas e vidros, indicam que o King não é tão diferente assim do Qin.

Muda o visual dianteiro, com adoção de uma grade gigante, em formato de carretel, e dotada de divisórias horizontalmente filetadas, além de novos faróis e para-choque. A traseira também está diferente, embora de modo menos radical: as lanternas, ainda integradas, foram redesenhadas e agora contam com lentes escurecidas, enquanto para-choque e tampa do porta-malas receberam novos vincos e recortes.

As mudanças geraram um pequeno ganho de dimensões. Em relação com o Qin Plus, o King cresceu quase 2 cm em comprimento, para 4,78 metros. Contudo, os 1,84 m de largura, 1,49 m de altura e quase 2,72 m de entre-eixos são medidas idênticas às do modelo antigo. Todavia, as medidas mostram que o King ocupará o segmento de sedãs médios, para dar dor de cabeça ao Corolla.

A BYD não abriu qual será a motorização do King, mas um dado importante exibido na apresentação disse tudo: 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, o que indica o uso de uma variante mais potente do motor 1.5 DM-i híbrido plug-in do SUV Song Plus. O motor a combustão é o mesmo, 1.5 quatro-cilindros 16V aspirado de ciclo Atkinson, com 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque.

Contudo, o motor elétrico de 179 cv e 32,5 kgfm do Song Plus dá lugar a outro de 197 cv e 33,1 kgfm, superando os 260 cv de potência combinada. O conjunto de baterias, fabricado pela própria BYD, pode chegar a 18,3 kWh de capacidade, superando os 100 km de autonomia em modo apenas elétrico, segundo o ciclo chinês WLTC. O alcance combinado, segundo a fabricante, superaria os 1.200 km, com consumo de até 26,3 km/l nesse mesmo parâmetro.

Autoesporte, inclusive, descobriu que a BYD já registrou o nome King no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no final do ano passado. Entretanto, o lançamento do modelo não deve acontecer tão já. As prioridades da marca para 2024 são o subcompacto elétrico Dolphin Mini e uma picape média híbrida plug-in, ainda sem nome, que virá para concorrer no segmento de Toyota Hilux e Ford Ranger.

Assim, o mais provável é que o BYD King DM-i PHEV chegue ao Brasil para concorrer com o Toyota Corolla Hybrid em 2025.

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Fonte: direitonews

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