Reino Unido prepara dossiê secreto sobre impactos do retorno de Trump à presidência dos EUA


Liderado pelo ministério das Relações Exteriores, o documento trará informações sobre como a Grã-Bretanha será afetada em diferentes contextos, como econômico, geopolítico e política interna.
É improvável que o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak e Keir Starmer, líder da oposição, falem sobre as eleições presidenciais norte-americanas para não aparentarem tomar partido na política de outro país. Liz Truss, ex-primeira-ministra de setembro a outubro de 2022, foi até agora a única política que se posicionou nas eleições dos EUA, declarando apoio ao candidato republicano.
Mas, segundo o portal, os políticos do país estão preocupados que uma vitória de Trump em novembro “lance uma enorme granada na geopolítica global”, que repercutirá no Reino Unido.
Diplomatas foram encarregados de colher informações sobre as últimas posições de Trump em assuntos que afetem o Reino Unido, como a crise na Ucrânia, no Oriente Médio e comércio internacional. Na coleta de informações, a embaixadora do Reino Unido em Washington, Dame Karen Pierce, é considerada uma peça fundamental, assim como os adidos do Reino Unido na OTAN e na ONU.
O então presidente Barack Obama (D), com o então vice-presidente Joe Biden durante recepção na Sala Leste da Casa Branca em Washington, 13 de junho de 2013 - Sputnik Brasil, 1920, 07.01.2024

Três ex-diplomatas de alta posição afirmaram ao portal nesta semana que o governo precisa ter “planos de contigência” para se proteger contra riscos trazidos pela reeleição de Trump, que desde seu primeiro mandado demonstra o desejo de retirar os EUA da OTAN.
De acordo com a reportagem, o Ministério das Relações Exteriores do país ficou extremamente amargurado por não ter se preparado para a vitória de Trump em 2016. A pasta, no entanto, será “super sensível” a qualquer ofensa que possa causar à campanha de Trump.
Desde o Brexit, afirmou uma fonte à equipe de reportagem, “a nossa política externa tornou-se ainda mais centrada nos EUA e na direção que eles tomam”. “Trump entrará e escolherá uma linha mais agressiva em relação, por exemplo, ao Irã. Seremos forçados a mais situações com as quais nos sentiremos instintivamente desconfortáveis.”

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Presidente da Câmara dos EUA critica Biden por falta de estratégia no conflito da Ucrânia
Próxima Pesquisa busca reduzir dose e custo de tratamento contra neuroblastoma