A mídia destaca que ambos os países já elevaram o uso de suas moedas nacionais em negociações comerciais, e apesar de os Estados Unidos não assumirem sua queda, os especialistas já prognosticaram o surgimento de outros sistemas de câmbio e enfraquecimento do dólar.
O portal também ressalta que as manobras russas no Oriente resultaram em um bloco contra as doutrinas ocidentais e a dominância do dólar no sistema global de câmbio.
Em julho de 2023, a mídia ressalta que 72% das exportações russas foram realizadas em rublo ou outras moedas, apresentando um crescimento três vezes maior.
Por sua vez, as negociações com a Europa usando a moeda russa já ocorrem em 50% dos acordos.
De acordo com a mídia, as exportações realizadas com dólar, euro ou libra representam um número inferior a 28%, uma vez que os países passaram a adotar o rublo ou o yuan como moeda de negociação.
Sendo assim, as medidas adotadas pela administração Biden para tentar conter aqueles que não seguem suas doutrinas, estão servindo apenas para abalar o dólar e fortalecer moedas nacionais alternativas, como o rublo e o yuan.
A participação do dólar americano nas reservas cambiais globais diminuiu lentamente durante décadas. No entanto, no contexto da sua utilização como “arma de coerção”, a tendência de desdolarização ganha impulso, com as restrições dos EUA servindo para desencadear mais comércio em moedas locais entre Moscou e os principais países não ocidentais.
Recentemente, uma nova investigação europeia confirmou que, por exemplo, o aumento da utilização do yuan no comércio entre a Rússia e a China está minando o domínio do dólar americano.
Além disso, em meio ao crescente uso do dólar pelos EUA “como arma”, na recente cúpula do BRICS em Joanesburgo, os membros manifestaram a sua determinação em aumentar a utilização de moedas nacionais nas transações comerciais e financeiras, tanto entre os membros do BRICS como com os seus parceiros.
Fonte: sputniknewsbrasil