Latitud capta US$ 25 milhões em novo fundo e pretende investir em 60 startups em três anos


A Latitud acaba de anunciar um novo fundo no valor de US$ 25 milhões de dólares para investir em startups em rodadas pré-seed e seed. Este é o segundo veículo de investimento lançado pela empresa criada como uma plataforma de inovação para apoiar investidores latinoamericanos.

O anúncio foi feito por Brian Requarth, um dos três cofundadores na edição do Vamos Summit Latam, evento organizado pela própria Latitud e que acontece nesta semana, em São Paulo.

Os recursos do Latitud Ventures Fund II, como o fundo foi batizado, estão previstos para ser empregados ao longo dos próximos três anos e devem contemplar startups de toda a América Latina.

Na projeção da Latitud, o cenário ideal é liderar 40 rodadas pré-seed e participar de outras 20 rodadas seed. Cada cheque deve ficar em torno de US$ 250 mil. Além disso, a empresa ainda reservou 25% do capital para eventuais rodadas subsequentes.

Para levantar o fundo, a Latitud contou um pool diversos de investidores, incluindo regionais e globais.

Na lista dos individuais, aparecem Angela Strange (a16z), Carlos García (Kavak), David Vélez (Nubank), Henrique Dubugras (Brex), Patrick Sigrist (iFood), Sergio Furio (Creditas), Sebastian Mejía (Rappi ) e Stelleo Tolda (Mercado Livre).

Entre os institucionais, estão:

  • Globo Ventures
  • Galicia Ventures
  • Industry Ventures
  • NFX
  • FJ Labs

Qual é a tese da Latitud

Assim como outros fundos com olhar atento para a região, a Latitud Ventures tem nos mercados brasileiro e mexicano os principais polos de atenção. No primeiro fundo, lançado há dois anos e meio com um capital de US$ 12 milhões, negócios dos dois países lideram os aportes. Entre as brasileiras investidas estão a Alinea Health, BHub, Nomad e a StarkBank.

Para o novo fundo, o cenário deve ser mantido, assim como na tese de negócios. Embora se posicione como uma abordagem agnóstica em relação aos setores da economia, a gestora tem uma queda por alguns modelos como fintechs, comércio eletrônico e plataformas SaaS. O mesmo raciocínio vale para startups que entregam soluções para o B2B e o B2B2C.

Fonte: exame

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