Os Estados Unidos e a União Europeia intensificaram a compra de níquel e alumínio da Rússia, entre maio e junho deste ano, após o início da operação militar especial na Ucrânia.
Segundo dados levantados pela Reuters, no período, a UE aumentou em 13% a compra de alumínio da Rússia, enquanto os EUA elevaram a compra de níquel em 70%. Somado, o valor movimentado com as transações ficou em US$ 1,98 bilhão (cerca de R$ 9,9 bilhões)
Os dados expõem a dificuldade do Ocidente para se desvencilhar da dependência do setor metalúrgico da Rússia, uma das maiores produtoras de metais do mundo. Em contraponto, a economia russa vem conseguindo contornar os impactos das sanções.
Apesar da dura retórica de sanções e discursos sobre sufocar a economia russa, o setor de metais vem sendo poupado. Em julho, a UE se recusou a impor sanções à corporação russa VSMPO-AVISMA, líder global na produção de titânio.