A atriz e ativista Jane Fonda, 84 anos, revelou, na sexta-feira (2/9), que está tratando um câncer conhecido como linfoma não Hodgkin. A artista vem fazendo quimioterapia há seis meses e está esperançosa. “É um câncer muito tratável: 80% das pessoas sobrevivem, então tenho me sentido com muita sorte”, escreveu a norte-americana no Instagram.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, no Brasil, ocorram cerca de 12 mil diagnósticos de linfoma não Hodgkin (LNH) por ano. Trata-se de um câncer sanguíneo originário nas células do sistema linfático, que se espalha de maneira não ordenada. Como o tecido linfático está presente em todo o corpo, o linfoma pode iniciar em qualquer lugar e ocorrer em pessoas de qualquer idade, apesar de ser mais comum em idosos.
Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não Hodgkin e a maioria deles possui tratamento. Para aumentar as chances de eficácia, é importante que o paciente comece as medidas assim que receber o diagnóstico.
Veja quais são os principais sintomas do linfoma não Hodgkin:
- Aparecimento de um ou mais caroços (gânglios linfáticos) na pele. Eles geralmente são indolores e se localizam principalmente no pescoço, na virilha ou axilas;
- Inchaço nos gânglios;
- Coceiras;
- Febre e suor noturnos;
- Cansaço excessivo;
- Perda de peso sem motivo aparente.
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Diagnóstico e tratamento
Para o diagnóstico, é necessário descartar doenças com sintomas parecidos, bem como confirmam que não se trata do linfoma de Hodgkin, um outro tipo de câncer. Os exames indicados são a biópsia, quando retira-se uma pequena parte do tecido dos gânglios linfáticos para análise em laboratório, a punção lombar, quando coleta-se um líquido da medula espinhal e exames de imagem.
Depois da confirmação do diagnóstico, o câncer é classificado de acordo com o tipo de linfoma (indolente, quando o crescimento é lento; ou agressivo, quando é mais acelerado) e o estágio da doença.
Os linfomas geralmente são tratados com quimioterapia, associada à imunoterapia ou radioterapia.
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