Lewis Hamilton e George Russell identificaram alguns problemas no W14, como a falta de downforce (pressão do ar que ‘cola’ o carro no asfalto) tanto em curvas como nas retas. Hamilton também acrescentou desconforto em seu assento.
“Não sei se as pessoas sabem, sentamos mais perto das rodas dianteiras do que todos os outros pilotos. Nosso cockpit está muito perto da frente. Quando você está pilotando, sente que está sentado nas rodas dianteiras, o que é uma das piores sensações quando se está pilotando um carro”, revelou o heptacampeão ainda no GP da Austrália.
“Se você estivesse dirigindo seu carro e colocasse as rodas bem embaixo das pernas, não ficaria feliz ao se aproximar de uma rotatória! Então, o que isso faz é realmente mudar o comportamento do carro e como você percebe seu movimento. E isso torna mais difícil prever, em comparação com quando você está mais para trás e mais no centro”, explicou Hamilton.
Em conversa com o Motorsport, Toto Wolff destacou que a Mercedes está ciente das reclamações do heptacampeão e procura uma solução. Até o momento, nenhuma proposta diferente foi apresentada pela equipe.
“Você pode variar a posição do cockpit entre, digamos, cinco e 15 centímetros. Estamos um pouco mais à frente, o que irrita Lewis e o irritou no ano passado. Não sabemos quanto impacto isso tem, mas você deve levar a sério o feedback dos pilotos”, afirmou o austríaco.
“Não achamos que seja um grande problema do ponto de vista técnico, se trata da posição do piloto no cockpit. Obviamente, essa é uma das coisas mais importantes, e não apenas em termos de distribuição de peso ou outras coisas, como aerodinâmica, mas também onde o piloto tem a melhor sensação no carro”, apontou Wolff.
Fonte: f1mania