Parceria entre Prefeitura, Ministério Público e Fribon leva Jovem Aprendiz à população vulnerável


Para celebrar a conclusão do Programa Jovem Aprendiz da turma de 2022, que finalizou com 15 estudantes, e marcar o início de uma nova turma este ano, com 35 integrantes, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, ladeado da primeira-dama, Neuma de Morais, e de parte de seu secretariado, recebeu, na sexta-feira (12), em seu gabinete, essa mocidade que, após participar do projeto, já pode estampar em seu currículo a primeira experiência profissional. A programação ofertada a esses
jovens foi gestada a partir de uma parceria entre as secretarias de
Ciência,
Tecnologia e Inovação (Seciti)
e de Promoção de Assistência Social (Sempras),
que
estavam representadas
no
encontro por
suas titulares, Neiva de Cól e Fabiana Rizati
Perez,
respectivamente, a
Promotoria de Justiça Cível, através da Vara da Infância e
Juventude, que se fez presente por meio da juíza Maria das Graças
Gomes da Costa, e a empresa Fribon Transportes, com
a participação
de suas
sócias-proprietárias
Dulcineia
Jack Frizon, Suely
Barcelos Bomfim e equipe. 

Contando ainda com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e dos Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), esses estudantes, que têm entre 14 e 18 anos, são contemplados com um conhecimento teórico – que foi ofertado na turma de 2022 pelo Senai e na de 2023 pelo Sest/Senat – e prático em que o grupo é distribuído em ambientes de trabalho na Fribon ou nas diversas secretarias da Administração Municipal. “Convivo com esses jovens de forma muito próxima, porque é a proposta da Sempras atender esse público. E quando conversamos com o prefeito a respeito dessa união com as outras entidades para implementar o Jovem Aprendiz ele nos atendeu prontamente”, comentou Fabiana. 

“Essa é uma parceria entre a Fribon, o Sest/Senat e a Prefeitura. São menores aprendizes que vão trabalhar na Prefeitura e vão se qualificar e ter toda uma política assistencial para inseri-los no mercado. Eles trabalham e são remunerados. São menores que estão no ensino médio e vão se qualificar. Eles vão ficar dois anos trabalhando com a gente, o que é uma experiência importante. E os que estão terminando o estágio já entraram na faculdade e a Prefeitura já convidou para serem estagiários. Tudo isso é cidadania, pois não existe dignidade maior do que você garantir emprego, renda, qualificação para um jovem, acreditando no futuro dele”, proclamou o prefeito. 

Na concepção de Suely, uma das sócias-proprietárias da Fribon, uma empresa deve desempenhar seu papel de maneira holística agregando valor à sociedade da qual faz parte. “A Fribon Transportes tem a consciência de que deve buscar não apenas o retorno financeiro, mas devolver valores para a população e, por isso, estamos ofertando de volta esses jovens já com experiência profissional, com qualificação e um futuro promissor”, compartilhou ela. 

Os ganhos com essa chance vão além de ter o próprio dinheiro, pois, ao ocupar seu lugar no mundo e perceber que tem potencial para desempenhar uma atividade que faça diferença na vida das pessoas, esses moços desenvolvem, também, autoestima e autoconfiança, tornando-se protagonistas da própria vida. Um dos contemplados pelo Jovem Aprendiz, Sáridy Kenyel da Silva, de 19 anos, exerceu suas tarefas na Secretaria de Transporte e Trânsito (Setrat). “Recebemos um curso sem pagarmos nada por ele e também aprendemos a conviver no lugar de trabalho. Então, o crescimento vai além da vida profissional, atingindo a vida pessoal, já que nos tornamos independentes e confiantes na nossa capacidade”, declarou Sáridy, satisfeito por poder buscar uma vaga e abrir portas já atendendo a exigência de ter experiência no mercado de trabalho. 

Plantar agora é investir no futuro, como defendeu a juíza Maria das Graças: “Esse é um projeto muito importante, porque nosso adolescente muitas vezes tem o preparo educacional, mas busca espaço e não encontra onde se colocar profissionalmente e exercitar seu aprendizado a partir do primeiro emprego. Então, com essa oportunidade, estamos conseguindo inseri-los no mercado. A Fribon está de parabéns, porque, além de assumir uma responsabilidade social, com essa postura deixa claro que sem educação não somos nada. Que outras empresas tomem a Fribon como um exemplo a ser seguido” afirmou a magistrada. 

Participar do princípio do processo de construção profissional dos jovens, conforme definiu Neiva, tem suas vantagens: “Abraçarmos essa política de emancipação da juventude em situação de vulnerabilidade e acolhermos esses jovens que chegam para nós crus, sem experiência, nos permite orientá-los de acordo com o trabalho que vão realizar, pois eles vêm sem manias, sem tiques, podemos dizer assim”.

Fonte: mt.gov.br

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