O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou na última reunião, realizada no dia (25), a proposta da Política de Segurança da Instituição e a criação do Conselho Permanente de Segurança da Universidade. O documento foi construído por comissão composta por membros do Conselho, e partiu de demandas e contribuições de toda comunidade acadêmica.
O reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva destacou que a proposta é salvaguardar os estudantes, professores, técnicos e toda comunidade que participa das mais diversas atividades nos Câmpus. “A Universidade não está isolada do contexto sócio-ambiental. Temos ao redor bairros que têm demandado muito da Polícia Militar em relação às ocorrências, como exemplo assaltos, furtos e outros delitos. Nesse sentido discutimos essa pauta na UFMT sem ultrapassar os limites legais da Constituição Federal”, destacou.
De acordo com o professor, a elaboração do Plano tem consonância com as políticas de segurança pública. “Esse planejamento foi realizado junto a toda comunidade interna e externa, nossos Conselhos Superiores, profissionais da área e os oficiais da Polícia Militar. Agora temos um Conselho para acompanhar as ações do Plano e diretrizes que nos norteiam”, ressaltou, reiterando a aquisição e instalação de câmeras externas e internas, mesmo antes da aprovação do plano, com intuito de monitorar e coibir a violência, e identificar as possíveis ocorrências na Universidade.
Para o pró-reitor de Administração e Infraestrutura (Proadi) da UFMT, Adriano Aparecido de Oliveira, a Política representa um avanço para a UFMT. “O documento vai nos auxiliar na gestão patrimonial e de segurança de pessoas nos Câmpus. Diversas ações já estão sendo realizadas, como instalação de câmeras”, disse, sinalizando sobre outras atividades que serão delineadas nos próximos meses.
A presidente da comissão de elaboração do plano, professora Giseli Silvente, recorda que o plano de trabalho, iniciado em 2022, contemplou, dentre outras ações, a realização de Seminário Online ministrado por pesquisador do tema e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Ricardo Barbosa Lima, levantamentos de informações e sugestões junto aos Institutos e Faculdade. “Tivemos também o levantamento dos contratos em vigência e realização de Audiência pública em todos os Câmpus, e outras atividades”.
A docente ressalta que elaborar um plano de segurança para uma instituição de ensino superior do porte da UFMT não é uma tarefa fácil e que não se esgotará com a apresentação deste relatório.
“A síntese das sugestões do plano de trabalho resultou na proposta segregada em quatro objetivos: Obras, reformas e intervenções em infraestrutura, Parcerias, acordos de cooperação e convênios, Planejamento, normatização e qualificação de recursos humanos e Gestão da informação e processos de segurança”, destacou.
A presidente acrescentou que para cada um dos objetivos foram estabelecidas metas específicas, cujos graus de prioridade de implantação levam classificação que vão de Urgente a Longo prazo, variando também de seis a 60 meses.
A priorização da implantação do plano de segurança nas áreas de maior ocorrência e apresentação de relatórios anuais e revisão de dois anos pelo Conselho Permanente de Segurança, que terá vigência de quatro anos, também constam no relatório final aprovado pelo Consuni.
Leia mais
UFMT instala câmeras de videomonitoramento nos Câmpus
Comunidade de Cuiabá e VG discutem plano de Segurança
Câmpus de Sinop sedia audiência sobre segurança
Câmpus do Araguaia participa de audiência sobre segurança
UFMT realiza audiência pública sobre Segurança na segunda
Seminário discute Segurança e Direitos Humanos na UFMT
Fazenda Experimental recebe ações de segurança
CEU tem melhorias de segurança em processo de reforma
UFMT desenvolve central de monitoramento 24 horas
Estudantes e administração superior discutem reformas na CEU
Fonte: ufmt