Isso porque o novo conceito poderá imprimir tecidos vivos, para aplicação na área médica, por meio de hologramas de ultrassom.
Os pesquisadores emitiram hologramas mediante ultrassons que, através da pressão acústica, permitem mover e juntar diferentes materiais orgânicos para formar objetos tridimensionais.
Durante o estudo, os especialistas notaram que as ondas de som são perfeitamente capazes de afetar a matéria e movê-la, caso a frequência correta seja aplicada.
Além disso, os especialistas notaram que o resultado pouco danificou as células em comparação com outros métodos físicos ou químicos evasivos e estressantes.
Para obter sucesso, os pesquisadores combinaram múltiplos campos holográficos que impulsionam a montagem sem contato de micropartículas sólidas, esferas de hidrogel e células biológicas.
© Foto / CC BY-NC 4.0 / Kai Melde/Heiner Kremer/Minghui Shi et al. (imagem editada)Conceito de imagem de pressão 3D acústica compacta
Conceito de imagem de pressão 3D acústica compacta
Os hologramas são gerados por potentes algoritmos computacionais que digitalizam o objeto real em três dimensões.
Desta forma, os pesquisadores conseguiram montar pequena microesferas de hidrogel em formas complexas e até grupos de células biológicas, submergidas em um líquido com nutrientes para mantê-las vivas.
O holograma de ultrassons gerou a peça uma vez só sem necessidade de depositar diversas camadas, como na impressão 3D tradicional.
“Os ultrassons são delicados com as células e não são tóxicos, e a montagem remota, sem contato, ajuda a manter as coisas estéreis e as células felizes”, afirmou Kai Melde, do Instituto Max Planck de Medicina Experimental.
Fonte: sputniknewsbrasil