Na última quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a Medida Provisória que cria novamente o Bolsa Família. Uma das mudanças anunciadas para o programa é um bônus financeiro que aumenta conforme o tamanho da família beneficiada.
Isso significa que lares com mais membros receberão um valor maior, considerando que possuem mais despesas.
Durante a manhã do mesmo dia, o presidente comemorou a volta do programa após ele ter sido transformado no Auxílio Brasil durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O atual governo criticava o Auxílio Brasil por oferecer a mesma quantia a todos os beneficiários, independentemente do tamanho da família.
Ou seja, um núcleo familiar com cinco membros recebia o mesmo valor que um com apenas um membro. A proposta atual é conceder bônus financeiros específicos para crianças, adolescentes e gestantes.
Adicionalmente aos recursos já reservados para o pagamento do Bolsa Família neste ano, mais R$ 13,2 bilhões serão investidos pelo governo federal.
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A revitalização do programa mantém o pagamento de R$ 600 por beneficiário como base. Além disso, será adicionado o valor de R$ 150 por cada criança de até 6 anos, e de R$ 50 por criança ou jovem de 7 a 18 anos. Gestantes também vão receber R$ 50 de acréscimo.
Poderão receber o benefício as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda mensal até R$ 218 por pessoa, e não mais de até R$ 210.
A partir da rodada de pagamentos referentes ao mês de março, as novas regras já estarão em vigor. Aproximadamente 1,5 milhão de beneficiários serão excluídos do programa após passarem por análise cadastral e não cumprirem os requisitos necessários para participar, como ter renda acima do permitido.
As informações foram divulgadas pelo Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Segundo ele, criar o novo modelo do Bolsa Família tem como objetivo garantir uma renda mínima de R$ 142 por pessoa, levando em consideração os custos para garantir as necessidades básicas de um cidadão.
Fonte: capitalist
