A Red Bull esteve no centro das discussões sobre o teto orçamentário da Fórmula 1. Isso porque no primeiro ano de implementação do novo regulamento financeiro, o time austríaco acabou excedendo os valores.
O time de Milton Keynes não incluiu nos relatórios enviados à FIA o valor de £ 5,6 milhões [R$ 35,06 milhões]. Com isso, a equipe acabou estourando o teto orçamentário em cerca de 2%, assim, recebeu como punição uma multa de U$ 7 milhões [R$ 37,36 milhões] e redução no tempo de desenvolvimento aerodinâmico para o carro deste ano.
O limite imposto pela categoria nos gastos das equipes teve efeito no quadro de funcionários, uma vez que apenas os salários dos pilotos e os outros três mais altos ficam de fora da conta.
Assim, de acordo com dados publicados pelo Motorsport-Total.com, a Red Bull reduziu o número de membros. De 875 integrantes para 721 entre 2020 e 2021. Ainda, foi apontado que cerca de 100 funcionários deixaram o departamento da Red Bull Technology, responsável por fabricar o carro.
Em comparação, a Mercedes fez 59 demissões em 2020 e 2021 e continuou a empregar quase 300 funcionários a mais do que a Red Bull.
Além disso, com algumas exceções no teto orçamentário, como ações de marketing; os salários mais altos e atividades da empresa que não são relacionadas à categoria, o orçamento geral dos grandes times não diminuiu significativamente sob o limite nos gastos.
Por exemplo, a Red Bull contou com a redução de capital em cerca de € 2,3 milhões [R$ 12,69 milhões]. Já o orçamento da Mercedes em 2019 foi apontado em € 394 milhões [R$ 2,17 bilhões] e o de 2021 em € 355,7 milhões [R$ 1,96 bilhões].