Grossi disse que a situação na usina continua “precária” após bombardeios na área danificarem a infraestrutura da usina nuclear. O último reator da usina foi desligado no sábado (10), depois que o fornecimento de energia externa foi restaurado.
“Sigo muito preocupado com a situação na usina, que permanece em perigo enquanto qualquer bombardeio continuar. Para resolver essa grave situação, começaram as consultas sobre a necessidade urgente de estabelecer uma zona de segurança e proteção nuclear na usina nuclear de Zaporozhie”, disse ele.
© AFP 2022 / GENYA SAVILOVChefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, durante coletiva de imprensa em Zaporozhie, 1º de setembro de 2022
Chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, durante coletiva de imprensa em Zaporozhie, 1º de setembro de 2022
© AFP 2022 / GENYA SAVILOV
No início da semana, a AIEA divulgou um relatório sobre a situação em torno da usina, após a inspeção no local. A agência fez um apelo pelo estabelecimento de uma zona de segurança e proteção nuclear para a usina. O relatório de especialistas da AIEA ressaltou que há danos à central nuclear em diferentes locais.
A usina nuclear de Zaporozhie é a maior central nuclear da Europa em número de unidades e produção e está sob controle de tropas russas em meio à operação militar especial na Ucrânia. Recentemente, a usina foi alvo de diversos bombardeios, gerando preocupações internacionais sobre um possível acidente nuclear.