Zakharova chama de sensacionalismo novos detalhes da tentativa de assassinato de Trump


“Acontece que, mais de uma hora e meia antes de Trump ser baleado, os policiais estavam enviando uns aos outros fotos do atirador, Thomas Matthew Crooks, que andava pelo território do complexo, onde o candidato presidencial deveria discursar, e registrava as distâncias com, veja bem, um telêmetro óptico”, escreveu ela.

A representante da chancelaria ficou surpreendida por uma pessoa qualquer, que claramente não fazia parte da equipe de segurança do evento, ter vagado com um telêmetro na véspera do aparecimento da pessoa protegida em público, enquanto o Serviço Secreto não se importa nada.
“Ou ele [o serviço] fingiu que não se importava”, observou a diplomata.
A vice-presidente Kamala Harris sobe ao púlpito aplaudida pelo presidente Joe Biden ao fundo no Rose Garden da Casa Branca, Washington, 17 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2024

Além disso, continuou Zakharova, os jornalistas do The New York Times que tiveram acesso à correspondência da polícia da Pensilvânia descobriram que, na véspera da tentativa de assassinato, o armazém AGR Nº 6, de cujo telhado o criminoso atirou, havia sido excluído do perímetro seguro.

“Para chegar lá, não havia necessidade de passar por nenhuma triagem de segurança. Thomas Matthew Crooks [o atirador] não precisou nem mesmo da escada que comprou. Ele simplesmente explorou o complexo com um telêmetro, pegou um fuzil e subiu no telhado do prédio, aberto por alguém, para assassinar o principal candidato à presidência dos EUA”, argumentou ela.

A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, durante briefing sobre política externa, em Moscou, na Rússia, em 20 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.08.2024

Zakharova fez a pergunta: quem excluiu o prédio do perímetro, e ela mesma respondeu: “O Serviço Secreto dos EUA, cuja liderança foi nomeada por Joe Biden”.
A diplomata citou outros fatos surpreendentes, segundo ela, entre quais que o Serviço Secreto recusou uma reunião solicitada pela polícia local, que suspeitava de Crooks na véspera da tentativa de assassinato.

“Talvez as agências de inteligência dos EUA devessem tirar as centenas de pessoas que estão de olho nos diplomatas russos por toda a parte, em uma tentativa inútil de os convencer a colaborar, e tapar com eles os verdadeiros buracos na segurança? Pelo menos das principais personalidades da arena política dos EUA”, sugeriu a diplomata em tom de brincadeira.

A tentativa de assassinato contra Trump ocorreu em 13 de julho de 2024 durante seu comício de campanha.
O político foi ferido na orelha, sendo que um dos espectadores foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos.
O atirador, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, da Pensilvânia, estava escondido no telhado de um prédio industrial a cerca de cem metros do palco. Ele conseguiu disparar vários tiros na direção de Trump e, em seguida, foi eliminado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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