Xi Jinping promete ‘reprimir duramente elementos anti-China’ em Hong Kong


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O presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou neste domingo (16) que a política “Um país, dois sistemas”, adotada por Pequim em relação às regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong, “deve ser respeitada em longo prazo”.
“A política de ‘Um País, Dois Sistemas’ é uma grande inovação do socialismo com características chinesas. Ela provou ser o melhor arranjo institucional para garantir prosperidade e estabilidade sustentadas em Hong Kong e Macau após seu retorno à pátria”, escreveu Jinping, em um comunicado oficial divulgado no âmbito do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC).
O presidente chinês afirmou que a política garante às regiões “um grau elevado de autonomia”, mas destacou que vai “garantir que o governo central [Pequim] exerça jurisdição geral sobre as duas regiões”. “Nos certificaremos de que Hong Kong e Macau sejam administradas por patriotas”, disse Jinping.
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Jinping disse que Pequim pretende estreitar os laços com Hong Kong e Macau, apoiando o “crescimento de suas economias, melhorando a vida de seus povos e resolvendo questões e problemas profundos no desenvolvimento econômico e social”.

“Apoiaremos Hong Kong e Macau a se integrarem melhor no desenvolvimento geral da China e desempenharem um papel maior na realização do rejuvenescimento nacional.”

Ele disse ainda que o governo de Pequim pretende “inspirar mais pessoas em Hong Kong e Macau a amar o país e suas próprias regiões, ser mais patrióticas e forjar uma frente unida mais ampla em casa e no exterior em apoio à política ‘Um País, Dois Sistemas’”.
Em um recado velado ao movimento Revolução dos Guarda-Chuvas, iniciado em 2014, que tentou garantir autonomia total de Hong Kong e a instauração de um sistema democrático, Xi Jinping alertou que qualquer tentativa de interferência será “duramente reprimida”.
“Vamos reprimir duramente os elementos anti-China que tentam criar o caos em Hong Kong e Macau. Tomaremos medidas resolutas para prevenir e parar a interferência nos assuntos de Hong Kong e Macau por forças externas”, disse o presidente chinês.
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