No início deste ano, ainda nos testes de pré-temporada da F1, a Mercedes surpreendeu o paddock da categoria com o conceito inovador do W13, o chamado ‘zero sidepod’. Mesmo com os fracos desempenhos da equipe na primeira parte da temporada, o time manteve esse conceito sempre convencido do potencial do design do carro. No entanto, após o decepcionante final de semana do GP na Bélgica, o chefe da equipe, Toto Wolff admitiu que a Mercedes deveria considerar abandonar o conceito.
Wolff afirmou que a Mercedes está em uma situação difícil para chegar a uma conclusão sobre o conceito do carro. Enquanto a equipe continua lutando para entender os problemas do W13, o tempo está se esgotando para um resultado melhor ainda na atual temporada, e principalmente para o próximo ano.
A Mercedes terá que se mover em uma nova direção em termos de design, ou experimentar o carro atual ao máximo, à medida que o foco muda gradualmente para 2023. “É uma situação muito difícil”, disse Wolff ao Motorsport.com.
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Caso a equipe opte por uma mudança de conceito, é provável que vá muito além de apenas mudar os pods laterais. De acordo com Wolff, todas as partes do W13 devem ser avaliadas, após o que a equipe deve decidir o que manter e o que deixar de lado.
Devido ao teto de orçamento na F1, a Mercedes não tem a opção de introduzir um novo chassi nesta fase do ano e, como o foco tem sido experimentar peças para resolver os muitos problemas, o W13 continua sofrendo com excesso de peso. “Então não podemos pagar por isso, ponto final”, disse Wolff. O chefe da Mercedes reconhece que descobriu de uma forma não muito agradável, que a Fórmula 1 atingiu a meta pretendida com relação ao teto orçamentário. As grandes equipes não podem mais simplesmente jogar dinheiro fora, e isso torna a situação da equipe alemã ainda mais difícil.
O mais provável, é que a equipe opte realmente por focar no carro de 2023 com um conceito diferente do W13, e por se tratar do segundo ano dos novos regulamentos da F1, a questão do peso do carro já deve ter uma solução melhor.
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