George Russell venceu recentemente sua primeira corrida na Fórmula 1, o GP de São Paulo. O inglês demorou um pouco para chegar a esse ponto de sua carreira. Mas valeu a pena.
No site da Fórmula 1, o chefe da Mercedes, Toto Wolff relembrou quando Russell ingressou no programa júnior da equipe, ainda adolescente em 2017. Ele então conquistou os títulos na GP3 (agora F3) e F2, sendo estreante nessas categorias, antes de fazer sua estreia na F1 em 2019 na Williams apoiada pela Mercedes.
“Lembrei disso no final da corrida no Brasil. Lembrei quando ele entrou na nossa fábrica com 16 anos, com seu terno e gravata e sua apresentação em PowerPoint”, disse Wolff. Ele elogiou Russell como o piloto de maior sucesso que a academia da Mercedes produziu até agora. “Sempre estabelecemos metas difíceis. Você tem que vencer a GP3 (F3), você tem que vencer a F2, e ele fez isso em suas temporadas de estreia e então, eu acho que a Williams, foi a melhor escola que ele poderia ter tido”, afirmou Wolff.
Enquanto seus contemporâneos Alex Albon e Lando Norris já começaram na F1 em carros competitivos (Toro Rosso – atual AlphaTauri, e McLaren, respectivamente), Russell teve que trabalhar com a não tão rápida Williams por três anos. Especialmente durante a qualificação, ele regularmente conseguiu surpreender com este carro. Mas em sua última temporada na Williams, ficou claro que Russell estava pronto para o próximo passo.
“Demorou talvez um ano a mais, para mudar para a Mercedes, mas, de qualquer forma, hoje o mais relevante é que ele é um vencedor de GP”, disse Wolff.
Além disso, Russell terminou acima de Lewis Hamilton na classificação do campeonato de pilotos em 2022. Russell terminou em P4 com 275 pontos, enquanto o heptacampeão ficou em P6 com 240 pontos.
