Wolff destaca que W13 foi fundamental na curva de aprendizagem da Mercedes


Alinhada no grid de 2022 após a conquista do oitavo título no Campeonato de Construtores, a Mercedes foi pega de surpresa com o novo regulamento técnico da categoria, que visava mudanças na aerodinâmica. 

O W13 foi o carro que mais sofreu com os fenômenos de “bouncing” e “porpoising”, os efeitos se referem a pulos/quicadas do carro no contato com o solo em alta velocidade. A equipe passou boa parte da temporada tentando resolver a questão. 

Somente nas últimas etapas, com as atualizações trazidas para o GP dos Estados Unidos, a Mercedes se mostrou competitiva, capaz de alcançar o pódio. Evoluiu no México e chegou ao ápice com a vitória de George Russell em Interlagos. 

Após terminar o campeonato, o time não via a hora de “se livrar” do carro. Lewis Hamilton chegou a brincar que gostaria de ter um atestado médico para não pilotar o W13 durante os testes de pós-temporada. 

Em contraste com os carros dos outros anos, o W13 não é de fato o queridinho da Mercedes. Toto Wolff revelou à mídia que “este carro sempre terá um lugar especial em nossa coleção: muito atrás”, se referindo ao conjunto exposto na fábrica em Brackley.

“Mas acho que nos próximos anos faremos justiça a ele, porque a curva de aprendizado com aquele carro foi enorme. Nossa compreensão fundamental da aerodinâmica, correlação da dinâmica do veículo, realmente teve uma mudança radical, passou por uma mudança radical de aprendizado.”

“E também não será esquecido como um carro que dominou o Grande Prêmio do Brasil”, concluiu Wolff relembrando os bons momentos em Interlagos, na dobradinha histórica da Mercedes. 

 

 

 

Anteriores EUA esperam que China e Índia negociem o petróleo russo sob preços 'muito bons', mas abaixo do teto
Próxima Polícia Civil doa 480 pares de tênis para projetos sociais que atendem jovens carentes na Capital