A W Series, categoria de corrida exclusivamente feminina que ganhou destaque desde sua fundação em 2019, enfrenta um momento financeiramente desafiador. Esta situação se intensificou recentemente, quando os detalhes sobre o montante de dívidas acumuladas da série foram divulgados.
Apesar de seu estabelecimento recente e de sua presença constante como uma série de apoio no calendário da Fórmula 1, a W Series viu-se obrigada a interromper sua campanha de 2022 devido a complicações financeiras. Como resultado, Jamie Chadwick foi consagrada campeã, mantendo seu histórico invicto em títulos na categoria.
A esperança de um retorno em 2023 sofreu um golpe quando, em junho, foi confirmado que a W Series havia entrado em processo de administração.
As dívidas acumuladas impressionam, e a lista de credores é extensa. Dentre os valores devidos, destaca-se uma quantia superior a £1.3 milhões (R$ 8.6 milhões) à Formula One Marketing Limited e £184.5k (R$ 1.157.870,00) à F1 World Championship Limited. Além disso, nomes notáveis no cenário da F1, como Billy Monger e Lee McKenzie, também figuram na lista, assim como vários circuitos famosos, como o Circuit de Barcelona-Catalunya e o Singapore’s Marina Bay Street Circuit.
Empresas parceiras da F1, como a DHL International, enfrentam dívidas consideráveis, assim como DO & CO International Catering e Velocity Experience Limited, com valores devidos superando meio milhão de libras (mais de 3 milhões de reais) em cada caso.
No entanto, o cenário de corrida feminina não está completamente desolado. Uma nova categoria, denominada F1 Academy, foi inaugurada. Marta García lidera a edição inaugural de 2023, e, para a próxima temporada, está previsto que as 10 equipes da F1 indiquem uma pilota para a série.
Fonte: f1mania