VW Tayron: vaza visual do SUV híbrido de 7 lugares sucessor do Tiguan


Lembra do Volkswagen Tayron? Em dezembro, Autoesporte publicou que a Volkswagen fazia estudos logísticos para lançar o modelo no Brasil a partir de 2026. Também com sete lugares, o SUV vendido atualmente na China trocará de geração até 2025 será um sucessor direto do Tiguan Allspace na fábrica da marca em Puebla (México).

Nesta semana, o Ministério da Indústria e Informação Tecnológica da China divulgou imagens de patente do novo Tayron. Curiosamente, o modelo registrado lá ostentava o nome Tiguan L Pro, que indica se tratar de um Tiguan de nova geração (o Brasil ainda vende o modelo de penúltima linhagem) esticado para sete lugares.

Entretanto, em mercados como Américas, Índia e Oceania, esse mesmo modelo deve se chamar Tayron. Contudo, a presença da alcunha “Tiguan” pode indicar que a Volkswagen ainda invista nesse nome em países como… o próprio Brasil, onde o SUV é muito forte no mercado. Anos atrás, a Volkswagen chamava de Tarek o projeto que culminou no atual Taos. Ou seja, Tayron pode acabar sendo apenas um nome provisório também neste caso.

Seja Tayron, Tiguan Allspace ou Tiguan L, fato é que o SUV de sete lugares patenteado na China é construído sobre a plataforma MQB Evo, uma evolução da base MQB do atual Tiguan Allspace vendido aqui. E tem as seguintes dimensões: 4,73 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,68 m de altura e 2,79 m de entre-eixos.

Assim, ele é quase 20 cm mais comprido do que o novo Tiguan de cinco lugares, além de 1,7 cm mais largo e 4,3 cm mais alto. Já em relação ao Tiguan vendido hoje no Brasil, o ganho é de 3,4 cm em comprimento, 2 cm em largura e 2,3 cm em altura, mas de apenas 0,1 cm no entre-eixos.

Por dentro, o novo VW Tayron ou Tiguan L Pro de sete lugares terá muitos elementos de acabamento herdados do Tiguan vendido na Europa, incluindo o painel com filete iluminado de LED ao centro, quadro de instrumentos digital de 10,3 polegadas e central multimídia flutuante com telas de 12,9 ou 15 polegadas, a depender da versão. O sistema incorporará o menu digital MIB 4, com controladores táteis na base da tela para intercalar ajustes de mídia ou ar-condicionado.

Já a motorização será sempre eletrificada. Na China, o motor 2.0 turbo a gasolina da família EA888 ou o 2.0 turbodiesel EA189 são auxiliados por um sistema híbrido leve de 48 Volts, com opções de tração dianteira ou integral. A primeira pode ser uma opção para nosso mercado.

Haverá, ainda, uma variante híbrida plug-in (PHEV), com recarga externa, formada pelo motor 1.5 TSI Evo2 (que será flex no Brasil) e outro elétrico para gerar até 272 cv combinados. Esta é a configuração que mais chances tem de chegar por aqui, aliada ao conhecido câmbio DSG, automatizado de dupla embreagem com seis marchas.

Além do novo Tayron de sete lugares, a Volkswagen deve lançar uma segunda geração do Tayron X, um SUV cupê de cinco lugares que será derivado do mesmo projeto e também está cotado para ser produzido no México e, possivelmente, lançado no Brasil. Na China, o Tiguan L Pro, equivalente a ele, foi registrado com duas opções de para-choque e grade dianteira.

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Fonte: direitonews

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