A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que o volume exportado de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas exportou 283,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25. No ano passado, o volume exportado em agosto alcançou 355.821,1 mil toneladas em 22 dias úteis em 2024.
A média diária até a quarta semana de agosto/25 ficou em 17,7 mil toneladas, sendo que isso representa um avanço de 9,7% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 16,1 mil toneladas.
O preço pago pelo produto até a quarta semana de agosto ficou em US$ 1.775,3 por tonelada, isso representa uma queda de 14,3% se comparado com os valores praticados em agosto do ano anterior, que estavam próximos de US$ 2.070,6 por tonelada.
No faturamento, a receita obtida até a quarta semana de agosto ficou em US$ 504.063,7 milhões por tonelada, enquanto em agosto do ano anterior o valor ficou em US$ 736.769,3 milhões por toneladas.
Já a média diária do faturamento está próxima de US$ 31.504,0 mil toneladas e teve uma queda de 5,9% frente a média diária observada em agosto do ano anterior, que ficou em US$ 33.489,5 mil toneladas.
O Brasil retoma o acesso da carne de aves ao mercado internacional. Chile, Namíbia, Macedônia do Norte e Arábia Saudita retiraram as restrições temporárias às importações, após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmar a conclusão do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), registrado no município de Montenegro (RS).
Com a decisão, já são 44 países sem restrições às exportações brasileiras, entre eles Reino Unido, México, Vietnã, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos.
Apesar do avanço, o setor ainda enfrenta barreiras em mercados estratégicos. Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia mantêm a suspensão total das compras de carne de aves do Brasil.
Outros países optaram por restringir apenas parte do território. É o caso de Rússia, Ucrânia, Armênia, Cazaquistão e Omã, que suspenderam somente as importações vindas do Rio Grande do Sul. O Japão adotou medidas ainda mais específicas, limitando a restrição aos municípios de Campinápolis (MT) e Santo Antônio da Barra (GO). Já na modalidade de regionalização, reconhecida pela OMSA, países como Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão aplicaram bloqueios apenas a determinadas zonas.
Fonte: noticiasagricolas