Volkswagen Voyage: preços na Tabela Fipe e pontos fortes do sedã


A segunda geração do Volkswagen Voyage estreou no Brasil em 2008 para reintroduzir a fabricante alemã no segmento de sedãs compactos, o qual ficou ausente por mais de uma década. Baseado na plataforma PQ24 — que também servia de base ao Fox e ao Polo de quarta geração — o Voyage passou a ser construído sobre uma estrutura mais moderna, capaz de receber equipamentos inéditos (como airbags e freios ABS) e adotar de novas motorizações transversais.

O renovado sedã chegou consideravelmente maior que a geração anterior, com 4,21 metros de comprimento (+ 6 cm), 1,65 m de largura (+ 5 cm), 1,46 m de altura (+ 8 cm) e 2,46 m de distância entre-eixos (+ 11 cm).

Um dos pontos fortes do Voyage, o porta-malas também foi favorecido pela nova plataforma para alcançar os 480 litros de capacidade — 98 litros maior que o do antecessor.

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Mas a grande novidade da segunda geração foi a introdução dos novos motores transversais de 1.0 e 1.6 litro, ambos aspirados, da família EA111, em substituição aos longevos AP (de 1.6 e 1.8 litro), que eram posicionados longitudinalmente e restringiam o espaço da cabine.

Mais eficientes, os EA111 flex naturalmente aspirados eram construídos com blocos de quatro cilindros e cabeçote de oito válvulas. O 1.0 gerava até 76 cv de potência e 10,6 kgfm de torque, enquanto o motor 1.6 entregava até 104 cv e 15,6 kgfm.

Independentemente da motorização, o Voyage de segunda geração é sempre equipado com o elogiado câmbio manual MQ200, com engates precisos das cinco marchas.

Em 2016, tanto o Gol quanto o Voyage aposentaram o motor EA111 de 1.0 litro e passaram a ser equipados com o MPI 1.0 de três cilindros de 82 cv e 10,4 kgfm, herdado dos compactos Fox e Up. Mais moderno e eficiente, esse motor é empregado até hoje no Polo.

Para atender a crescente demanda de consumidores de carros automáticos, em 2009, o Volkswagen Voyage passou a oferecer a transmissão automatizada I-Motion de cinco marchas, que também era disponibilizada em Gol, Fox, Polo e, mais tarde, no Up. Esse câmbio, que tem funcionamento diferente de um automático convencional, nada mais é que uma caixa manual que utiliza uma central eletrônica para acionar a embreagem e realizar as trocas de marchas.

Somente em 2018 que Gol e Voyage ganham, de fato, um câmbio automático com conversor de torque. Para receber a transmissão Tiptronic de seis marchas, a dupla teve de ser equipada com o motor EA211 1.6 aspirado com 16 válvulas de 120 cv e 16,8 kgfm, que chegou a equipar algumas versões da Saveiro, do Fox, do Golf e dos novos Polo e Virtus.

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Mesmo fora de linha há quase dois anos, o Voyage é um carro bem visto no mercado de usados por ter boa liquidez. A boa aceitação por parte dos consumidores é validada pela mecânica confiável, que não costuma apresentar defeitos graves em carros que passam pelas manutenções preventivas. Além disso, as peças de reposição são abundantes no mercado e as oficinas bem equipadas lidam tranquilamente com o sedã.

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Fonte: direitonews

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