Volkswagen T-Cross: o que muda no SUV para preço variar em R$ 70 mil


O Volkswagen T-Cross chegou à linha 2026 com cinco versões disponíveis no mercado nacional. Isso porque, desde janeiro de 2024, a configuração de entrada (também disponível para compra com isenção para PCD) retornou ao catálogo, seguida pelo lançamento do T-Cross Extreme. Esta última foi apresentada em abril deste ano e hoje ocupa a posição de topo de linha no portfólio do SUV compacto, custando nada menos que R$ 188.990.

E já que a versão mais barata parte de R$ 119.990, há uma diferença de (impressionantes) R$ 69 mil no valor dos dois modelos. Além do conjunto mecânico, que vai do motor 1.0 turbo de três cilindros ao propulsor 1.4 turbo de quatro cilindros no opcional mais caro, o que mais justifica essa diferença nos preços? Autoesporte esclarece.

Como mencionado, há uma transição de conjunto mecânico entre as versões de entrada e topo de linha do SUV compacto. Nesse caso, o T-Cross Sense é equipado com motor 200 TSI 1.0 turbo flex de três cilindros, que desenvolve até 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque.

Assim, a configuração é menos potente que a Extreme, que entrega 150 cv e 25,5 kgfm ao trazer o propulsor 250 TSI. Ou seja, o 1.4 turbo flex de quatro cilindros. Essa motorização está presente apenas nesta configuração e na Highline.

Ambos os conjuntos são aliados à uma caixa de transmissão automática de seis velocidades. É importante dizer, que desde 2021 a opção de câmbio manual não está mais disponível para o modelo, que é o carro mais vendido do Brasil em sua categoria.

Quanto ao consumo, a versão de entrada se mostra mais econômica, chegando a registrar consumo de 14,5 km/l na estrada com gasolina. Nesse mesmo parâmetro, a configuração Extreme atingiu a marca de 14,2 km/l nas mesmas condições.

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Confira na tabela abaixo o consumo do Volkswagen T-Cross 2026 Sense e Extreme, de acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro:

Outro ponto levado em consideração na hora de escolher qual a versão ideal de um modelo para se ter na garagem é a lista de equipamentos, que envolve itens de assistência à condução e segurança, bem como itens de conforto.

Nesse cenário, o T-Cross Sense tem bem menos predicados listados do que a versão de topo, justamente para caber no preço de quase R$ 120 mil. Mesmo assim, a partir da linha 2026, todas as configurações do SUV já vem de série equipadas com a central multimídia VW Play Connect.

Vale dizer, que desde a versão de entrada, a tela interativa é compatível com Android Auto e Apple Carplay sem a necessidade de fio. São 15 aplicativos disponibilizados ao motorista, além de internet embarcada e conectividade para funções como travar e destravar o veículo, localização em tempo real, acionamento da buzina e pisca alerta, modo manobrista, controle de perímetro e outras. A única diferença é o tamanho: são 10,1 polegadas na versão Sense, contra 10,25″ na Extreme.

Importante ressaltar também que a configuração de entrada não oferece ar-condicionado digital, bem como saída para os ocupantes da segunda fileira; itens oferecidos no T-Cross Extreme. No mais (como mostram as fotos da cabine acima), percebe-se que o acabamento interno em ambas as versões têm bastante plástico rígido.

Minúcias como contornos cromados no volante, nas saídas de ar-condicionado, bem como o revestimento dos bancos e da manopla de câmbio em couro, são detalhes extras na opção de quase R$ 190 mil.

Outro destaque é que, a partir da versão Highline, os faróis passam a ser unidos por uma barra de LED na grade dianteira, mas outros detalhes do visual mantêm o padrão da reestilização apresentada na linha 2025 do SUV compacto.

Carregador de celular por indução com refrigeração é mais um item de conforto que agora vem de série nas duas versões mais caras, além da disponibilização do pacote ADAS como opcional, que acrescenta ao veículo assistentes de condução ativa e de permanência em faixa.

Por fim, devemos mencionar que o T-Cross Extreme possui a mesma lista de equipamentos e oferece os mesmos pacotes opcionais disponíveis para a versão Highline, que custa R$ 184.490.

A única diferença entre as duas versões mais caras do portfólio do SUV é o acabamento com pegada aventureira da configuração de R$ 188.990. Inclui opção de pintura fosca, costura laranja nos bancos, apliques em laranja no para-choque frontal, badge e adesivos com o logo Extreme, rack de teto preto e rodas de liga leve de 17″ diamantadas — na Highline, são diamantadas e escurecidas, e na versão de entrada são oferecidas calotas.

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Fonte: direitonews

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