A onda de lançamentos de picapes vai continuar pelos próximos meses no Brasil. Depois de Fiat Titano e Chevrolet S10, a Volkswagen segue nos preparativos para lançar a nova Amarok. Segundo o Motor1 Argentina, o lançamento da picape média no país será em julho, com a chegada ao Brasil prevista para o mês seguinte.
Além de cravar a data, os colegas hermanos flagraram a caminhonete com menos camuflagem saindo da fábrica de General Pacheco, nas redondezas da capital do país, Buenos Aires. É lá onde a Amarok sul-americana é produzida.
Caso a previsão de lançamento se confirme, a Volkswagen conseguirá distanciar o lançamento da Amarok das chegadas de S10 e Titano. Porém, comparações com as rivais (principalmente com a Ranger) serão inevitáveis.
Isso porque a Volkswagen decidiu não acompanhar outros mercados, nos quais a Amarok recebeu uma segunda geração desenvolvida em parceria com a Ford. Para a América do Sul, a escolha dos alemães foi por um caminho mais fácil e barato: reestilização profunda da primeira geração de sua picape, lançada em 2010.
Curiosamente, a fábrica da Volkswagen na Argentina é vizinha de muro da unidade da Ford que produz a moderna Ranger. Nos anos 1990, as duas empresas formavam a Autolatina e o local era uma única fábrica. Com o negócio desfeito, o terreno foi dividido e cada empresa ficou com uma parte.
Voltando à nova Amarok, as fotos de Orly Cristofalo mostram que as mudanças serão concentradas na dianteira, com a adoção de um estilo similar ao já visto na picape compacta Saveiro. Os faróis quadrados da Amarok atual devem dar lugar a peças retangulares com as extremidades envolvidas pela grade redesenhada e lâmpadas de LED.
Também é esperado que o para-choque adote tomada de ar inferior com o formato de trapézio com base maior, enquanto os faróis de neblina ficam “cravejados” em recortes nas duas extremidades laterais. A surpresa está no uso das mesmas luzes de neblina em LED de Nivus e Virtus.
Os repetidores de seta devem sair dos paralamas e migrar para os retrovisores. No flagra, as peças aparecem cobertas por adesivos, o que indica que ali há novidades.
No final de dezembro, uma unidade sem qualquer camuflagem foi fotografada nas dependências da Volkswagen.
Na parte de trás, podemos esperar por um novo arranjo interno das lanternas, com adoção de guias de LED, e uma nova chapa para a tampa da caçamba, possivelmente com o nome Amarok estampado em baixo relevo, nova tendência no mercado de picapes. A marca deve oferecer, ainda, novos desenhos de roda na gama.
Por dentro, a nova Amarok terá o painel atualizado com novos desenhos para os difusores de ar, o volante usado por toda a gama de produtos nacionais da marca (Polo, Virtus, Nivus, T-Cross, Taos e até Saveiro), quadro de instrumentos digital de 8 ou de 10,25 polegadas, a depender da versão, e central multimídia VW Play. Os painéis das portas também vão mudar.
Por fim, a Volkswagen deverá manter o motor EA897 V6 3.0 turbodiesel. Resta saber se ele será a única opção na gama ou se a Volkswagen voltará a oferecer opções com o veterano motor 2.0 TDi em versões mais baratas da picape, voltadas ao trabalho.
Em sua especificação atual, o V6 turbodiesel da Amarok rende 258 cv de potência e 59,1 kgfm de torque. São 8 cv a mais e 2,1 kgfm a menos do que a rival Ford Ranger, única outra picape média vendida no Brasil com motorização similar. Ativada a função overboost, a potência sobe ainda mais, para um pico de 272 cv por até dez segundos.
VÍDEO: POR QUE A HILUX, RIVAL DA AMAROK, VENDE TANTO?
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
