Vladimir Zelensky afirma que Ocidente teme derrota da Rússia no conflito por alguma razão


Respondendo a uma pergunta na segunda-feira (15) no canal americano PBS sobre a não aprovação de nova ajuda norte-americana no Congresso, o presidente ucraniano se mostrou pessimista.
“Posso lhe dizer, francamente, que sem este apoio, não teremos hipóteses de ganhar. Você precisa ser muito mais forte do que seu inimigo. Hoje, nossa relação de projéteis de artilharia é de 1-10. Podemos nos manter firmes? Não. De qualquer forma, com essas estatísticas, eles estarão nos empurrando para trás todos os dias.”
Militares da Divisão Reativa da Brigada de Artilharia do agrupamento de tropas Tsentr (Centro), do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia, atacam posições das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Avdeevka, durante a operação militar especial, em 8 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2024

Zelensky disse ainda na entrevista:

“Há vozes vindas do Ocidente dizendo que temos medo. O que vai acontecer com a Rússia se a Rússia perder? Então, eles não têm medo de que estarmos morrendo aqui todos os dias? Mas eles têm muito medo de que haja algum tipo de perigo, algum tipo de crise migratória? O que vai acontecer? Talvez a China seja muito forte.”

Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia dá continuidade à operação militar especial com o objetivo de defender as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra o genocídio cometido por Kiev, enfrentando os riscos à sua segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Leste Europeu.
Moscou alertou repetidamente que a OTAN está “brincando com fogo” ao fornecer armas à Ucrânia e que os envios estrangeiros com armas seriam um “alvo legítimo” para a Rússia assim que atravessassem a fronteira.
Nas palavras do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia vê os confrontos diretos entre a Rússia e a OTAN como inevitáveis se o Ocidente enviar as suas tropas para a Ucrânia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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