Rica experiência internacional e atividade no Brasil
Um século de dedicação à dança
“Passou rápido, mas houve muitas histórias. Foram muitos esforços, algumas lágrimas, amores, e, bom, o máximo para mim na vida foi o meu trabalho”, conta Leskova em entrevista à equipe do podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil.
“Porque ser bailarina não é fácil, não é fácil do ponto de vista físico e também você tem que ter disciplina. Não tem ‘Ah, estou com dor de cabeça e não vou ensaiar’ ou ‘Vou almoçar não sei com quem e não vou trabalhar’. Não tem. O teatro é em primeiro lugar”, salienta.
“Eu teria dançado mais tempo para maiores papeis, mas aconteceu também de no Brasil eu ter encontrado o meu amor — que foi um amor muito difícil, mas foram 40 anos de relação. Então isso me marcou muito. Em Nova York, Paris ou outras cidades eu não teria encontrado esse amor”, afirma.
Nem russa, nem francesa, nem brasileira: ‘Sou bailarina’
“Eu sou duas coisas ou três: de caráter, sou francesa; de alma, sou russa. Não vou dizer que sou brasileira de cachaça — não gosto de cachaça. Então alguém vai perguntar ‘Qual é sua nacionalidade?’ Sou bailarina e pronto!”, exclama.
Fonte: sputniknewsbrasil