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A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na manhã desta terça-feira (15), uma operação na Ladeira dos Tabajaras, comunidade localizada entre Copacabana e Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense. O objetivo era localizar os responsáveis pelo assassinato do policial civil João Pedro Marquini, morto no dia 30 de março ao tentar proteger a esposa, a juíza Tula Mello, durante uma tentativa de assalto na Grota Funda.
A ação contou com agentes da Delegacia de Homicídios e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), unidade de elite da qual Marquini fazia parte. O cerco foi realizado com o apoio de um helicóptero e enfrentou forte resistência por parte de traficantes da região, que reagiram com tiros.
Por causa da troca de tiros, ruas como Pinheiro Guimarães e Real Grandeza, em Botafogo, precisaram ser fechadas temporariamente. Um colégio suspendeu o recreio ao ar livre e, em creches próximas, crianças se abaixaram nos corredores para se proteger dos disparos. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o helicóptero da Polícia Civil sobrevoando em baixa altitude o Cemitério São João Batista, além da movimentação de equipes da Core nas entradas da comunidade.
João Pedro Marquini foi morto ao tentar defender a esposa durante uma emboscada. O casal voltava de Campo Grande, na Zona Oeste, em carros separados. Marquini dirigia um Sandero, e Tula seguia atrás em um veículo blindado. Ao se depararem com um bloqueio criminoso na serra da Grota Funda, Marquini tentou reagir. Chegou a ligar para um amigo e deixar o celular no viva-voz antes de sair do carro armado. No entanto, não teve tempo de atirar: foi atingido por cinco disparos de fuzil. A juíza, que deu marcha à ré para escapar, teve seu carro alvejado, mas não se feriu graças à blindagem.
Fonte: gazetabrasil