A seção de carros clássicos da Autoesporte acaba de ganhar um integrante revolucionário e polêmico: o Mercedes-Benz Classe A. O projeto nasceu em 1982 com o objetivo de criar um carro prático para a cidade. Porém, só em 1997 que o modelo chegou às lojas europeias e, dois anos depois, começou a produção nacional em Juiz de Fora (MG), que durou até 2005.
O pequenino fez sucesso nas vendas, mas teve suas polêmicas, principalmente por causa do famoso teste do alce, no qual foi reprovado e ficou com fama de capotar fácil. Na sequência, veio um enorme recall. Vem com a gente voltar no tempo e resgatar a história do icônico Classe A!
O monovolume tinha um chassi do tipo “sanduíche”. Afinal, se o problema era espaço com apenas 3,57 m de comprimento, bastava empilhar todos os seus componentes mecânicos abaixo da carroceria. Até a bateria deixou o cofre do motor e foi alocada sob o assoalho, próxima ao passageiro dianteiro. Assim, a Mercedes liberou espaço nos balanços dianteiro e traseiro do carro, permitindo que quase toda sua extensão fosse aproveitada em distância entre os 2,42 m entre os eixos.
O Classe A tinha três versões: Classic, Elegant e Avant Garde e, na versão de entrada que dirigimos, o motor é 1.6 aspirado de 99 cv de potência e 15,3 kgfm de torque.
Em relação aos acabamentos, como um bom carro de luxo, a cabine é revestida com material emborrachado que se assemelha ao couro, que era um diferencial em relação aos carros da época. Em suma, é um veículo que sobrevive bem ao tempo em termos de qualidade, afinal, poucos carros da categoria apresentam uma estrutura que se conserva tão bem.
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Fonte: direitonews