“Não é um carro, é uma nave”. Dezoito anos depois, a definição continua fazendo sentido quando falamos do Honda Civic da oitava geração, que ficou conhecido como New Civic. O sedã médio foi vendido no Brasil entre 2007 e 2012, conquistando uma legião de fãs. Ainda não é um carro clássico, mas já merece seu espaço neste especial de Autoesporte. Assista, curta, comente e compartilhe:
A instrumentação de dois andares foi um divisor de águas para o Civic. Outros carros já ofereciam marcador de velocidade digital. Era o caso, por exemplo, do Citroën C4 Pallas, mas nenhuma outra marca fez isso tão bem quanto a Honda.
A parte de cima fica restrita ao velocímetro, enquanto a região inferior traz o conta-giros ao centro, o seletor das marchas à direita e os alertas espalhados nestes dois mostradores. O design deu tão certo e foi tão aclamado internacionalmente que a Honda repetiu a dose no Civic da nona geração, que preservou o painel de dois andares e o formato do console.
O Civic de oitava geração tinha porta-malas com somente 340 litros de capacidade, contra 402 litros do modelo anterior. Este era o ponto fraco do sedã, que não atendia grandes famílias que gostam de viajar.
O motor 1.8 aspirado de quatro cilindros entregava 140 cv de potência e 17,7 kgfm de torque. No princípio bebia apenas gasolina, mas passou a ser flex a partir de 2008. Já o câmbio automático de cinco marchas era destaque num tempo em que a maioria dos sedãs médios tinha caixas de quatro marchas.
Desempenho não era o seu forte, mas as relações do câmbio proporcionavam um bom consumo de combustível para a época. Com gasolina, fazia 8 km/l na cidade e 13 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Confira o vídeo para descobrir mais detalhes sobre a história (e o legado) do Civic de oitava geração. E qual outro sedã merece aparecer por aqui? Conte para a Autoesporte no Instagram!
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Fonte: direitonews