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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um jacaré dentro de uma caixa d’água devorando o que seriam restos de um corpo humano. A gravação foi atribuída ao Comando Vermelho (CV), facção criminosa alvo da megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro na última terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão.
De acordo com relatos divulgados nas redes, os répteis estariam sendo utilizados para torturar rivais e ocultar cadáveres. Essa não é a primeira vez que a Polícia Civil identifica o uso de jacarés por grupos criminosos. Em julho deste ano, agentes da 21ª Delegacia de Polícia e da Coordenadoria de Recursos Especiais apreenderam um filhote de jacaré na comunidade do Mandela, na Zona Norte do Rio, onde era mantido como animal de estimação por traficantes. A ação resultou na morte de um suspeito e deixou três homens feridos por disparos de arma de fogo.
A Operação Contenção, deflagrada na última terça-feira (28), teve como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho. Segundo o governo do estado, a ação foi “planejada para enfrentar uma facção altamente armada e estruturada”. O confronto terminou com 121 mortos, sendo 117 suspeitos e quatro policiais — o maior número já registrado em uma operação policial na história do Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (3), a Polícia Civil divulgou a lista com 115 nomes de pessoas mortas na operação. Em dois casos, os laudos periciais ainda são inconclusivos.
Também nesta segunda, o governador Cláudio Castro (PL) encaminhou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, um relatório que detalha as ações da operação. No documento, o governo afirma que o uso da força foi “proporcional à ameaça representada pela organização criminosa” e que todas as etapas da operação seguiram as determinações da Corte.
A reunião entre Castro, Moraes e autoridades de segurança do estado ocorreu no Rio de Janeiro e teve como foco discutir os impactos e a legalidade da megaoperação. O governador reiterou que a ação foi necessária para “restabelecer a ordem e preservar vidas” diante do poder de fogo do crime organizado.
Fonte: gazetabrasil






