Vídeo: Advogado reage a abordagem policial arbitrária e viraliza nas redes sociais


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A coragem do advogado Bruno Leonardo Rocha Barbetta ao enfrentar uma abordagem policial arbitrária em sua própria casa repercutiu nas redes sociais, com o vídeo do episódio alcançando milhares de visualizações. A situação começou quando um delegado da Polícia Civil, apresentando-se como Gabriel, e outras duas autoridades da corporação bateram à porta de Bruno.

No vídeo, os agentes solicitam a identificação de Bruno, que se recusa a fornecer seus documentos antes de os policiais se identificarem com os deles. Após discussões e insistência, Bruno finalmente revela seu nome, mas questiona a apresentação de um documento por parte do delegado. “Prende. Cadê o mandado? Eu também posso te prender, dar ordem de prisão, por abuso de autoridade”, afirma o advogado, após o delegado ameaçar detê-lo por não mostrar os documentos.

Em um momento tenso, um dos policiais chama Bruno de “folgado” e insiste em perguntar seu nome repetidamente. Visivelmente irritado, o advogado responde: “Você tem algum déficit mental? Eu acho que você tem. Eu já falei. E, se eu já falei e você está querendo insistir, acho que está tirando uma com a minha cara”.

Depois de muita discussão, ofensas e ameaças de prisão, o delegado finalmente mostra sua credencial. Cansado, Bruno se irrita, chama seu cachorro e se despede dos policiais.

De acordo com o artigo 5º, inciso XI da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. A Lei 13.869/2019 também estabelece penalidades para agentes públicos que praticam abuso de autoridade, incluindo o ingresso em domicílio sem as devidas autorizações legais.

O autor do vídeo é um servidor aposentado da Anatel, que já enfrentou processos movidos por vizinhos após acusá-los nas redes sociais de serem “caloteiros” A atitude corajosa de Bruno ao confrontar a abordagem policial arbitrária em sua própria casa levanta importantes questões sobre os limites legais e os direitos dos cidadãos diante de ações das autoridades.

Diante deste episódio, cabe ao leitor refletir sobre como reagiria em uma situação similar. Será que teríamos a mesma coragem e conhecimento de nossos direitos para confrontar uma abordagem policial arbitrária? A atitude de Bruno nos lembra da importância de estar informado sobre nossas garantias legais e de questionar ações abusivas das autoridades, sempre respeitando os limites da lei e mantendo a civilidade. Afinal, a defesa de nossos direitos é fundamental para a construção de uma sociedade justa e democrática.

Referência: Diário do Centro do Mundo

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