Neste fim de semana no GP do Japão, um incidente grave aconteceu. Uma grua estava na pista, retirando o carro de Carlos Sainz, da Ferrari, que havia batido, mas enquanto outros carros passavam em alta velocidade na chuva ao lado do trator. Sebastian Vettel, da Aston Martin, sente que o acidente de Jules Bianchi “não é lembrado o suficiente”.
Pierre Gasly ficou furioso após sair de seu carro ao ser dada a bandeira vermelha depois duas voltas no circuito de Suzuka. Mais tarde, descobriu-se que o motivo tinha sido um trator na pista, em condições chuvosas e com péssima visibilidade, que poderia ter resultado em um péssimo acidente. Isso porque, em 2014, o ex-piloto de F1, Jules Bianchi, sofreu um acidente, nessa mesma pista no Japão, ao bater contra uma grua. O acidente o levaria à morte nove meses depois. Sendo assim, muitos pilotos reclamaram e ficaram indignados com a falta de cuidado tomada pelos comissários de pista.
George Russell, da Mercedes, e Vettel, juntos dirigem o GPDA (Associação de Pilotos de Grandes Prêmios), sem dúvidas começarão a fazer perguntas críticas sobre o assunto na próxima reunião. O tetracampeão mundial acha que o acidente de Bianchi não é lembrado o suficiente, e que as medidas tomadas para evitar novos acidentes como aquele deveriam ser maiores.
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Em entrevista à Sky Sports, o alemão disse: “Depois do que aconteceu, há muitas coisas que levaram a essa circunstância que precisamos entender primeiro.
“A visibilidade é quase nula quando você está dentro do carro seguindo com um spray. Temos sorte que nada aconteceu, mas precisamos garantir que isso não aconteça.”
Vettel também acha que os pneus foram um fator. Naquele momento, os carros haviam acabado de largar, e usavam pneus intermediários, que não eram suficientes para a quantidade de água que havia na pista, o que resultou em algumas batidas e escapadas. Sendo assim, o alemão acha que é a hora de resolverem os problemas que existem nos pneus de chuva pesada, para que eles possam ser utilizados com mais frequência. Os pneus de faixa azul, para chuva, são cerca de 4 segundos mais lentos do que os intermediários, o que faz com que as equipes acabem preferindo utilizar os intermediários mesmo com a pista molhada.
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