Na quinta-feira (1º), Trump disse no Truth Social que os EUA fizeram mais do que qualquer outro país para garantir a vitória na Segunda Guerra Mundial. O presidente americano também propôs celebrar o Dia da Vitória no dia 8 de maio.
“Certamente há um grande erro se apenas um lado for reconhecido. E, em termos de sofrimento, o lado russo teve muito mais derramamento de sangue naquela guerra. Tínhamos um oceano para proteger nossa fronteira”, disse Cohn.
O veterano ressaltou, também, que os exércitos americano e soviético foram bem-sucedidos e que ambos teriam tido muito mais dificuldades se o outro não estivesse lá.
Cohn, de 99 anos, participou do encontro histórico das tropas americanas e soviéticas no rio Elba, na Alemanha, no final de abril de 1945. Ele enfatizou que a União Soviética passou por momentos difíceis após o ataque traiçoeiro da Alemanha, mas depois foi a vez dos fascistas sofrerem derrotas.
“A guerra no Leste possibilitou a invasão do Dia D, e, a partir daí, os exércitos lucraram com os combates em ambas as frentes. É difícil analisar quem fez mais, e provavelmente não faz sentido fazer isso”, disse o veterano.
De acordo com informações oficiais, a União Soviética perdeu quase 27 milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, sendo também a principal responsável pela derrota da Alemanha nazista no conflito.
Fonte: sputniknewsbrasil