Da Redação
A Bronca Popular
Em um dos episódios mais vergonhosos da política local, os vereadores Luciano da Conselvan, Hélida Torremocha, Érika da Conselvan, Totô e Caxeta protagonizaram um ato de absoluto desprezo pela vida humana na última sessão ordinária do primeiro semestre de 2025, na Câmara Municipal de Aripuanã.
Ignorando o histórico de mortes e acidentes na perigosa Serra do Rio Loreto, esses parlamentares votaram contra o projeto de lei que autorizaria a Prefeitura a pagar a empresa responsável pela implantação de quebras-molas, defensas metálicas e sinalização no trecho.
A medida, que custou aos cofres públicos um investimento essencial para a proteção dos motoristas que transitam pela via, foi realizada a pedido dos próprios vereadores, incluindo o hoje contraditório Totô, que em outro momento havia cobrado providências urgentes para evitar novas tragédias na serra.
Agora, movidos por uma disputa política rasteira e pela ilusão de prejudicar a gestão da prefeita Seluir Peixer Reghin, os cinco vereadores se unem numa postura que só pode ser classificada como a de uma verdadeira “bancada da morte”.
O que parece escapar à compreensão desses parlamentares é que quem sairá prejudicada não é a prefeita, mas a população, que corre o risco de ver o trecho da serra voltar a ser palco de mortes e mutilações.
A preocupação é ainda mais grave: se a empresa decidir retirar ou deteriorar os serviços prestados por falta de pagamento, o cenário de insegurança pode se instalar novamente. Pergunta-se: quem vai assumir a responsabilidade por futuras vítimas?
Indignada, a vereadora Sineia Roque dos Santos, a “Sineia da Galáxia”, fez um apelo emocionado nas redes sociais:
“Fico muito triste pela Câmara não ter aprovado esse projeto. A prefeita correu atrás para preservar vidas. Infelizmente, agora a população fica desamparada por conta de uma decisão política inconsequente”, lamentou.
É no mínimo hipócrita que vereadores que antes cobravam ações para reduzir acidentes, agora se coloquem contra o pagamento de uma obra que, de fato, salvou vidas.
A incoerência desses parlamentares é gritante. A irresponsabilidade, criminosa.
A pergunta que fica é simples e direta: quantas vidas mais precisarão ser perdidas para que a bancada da morte entenda o peso de suas decisões?
Fonte: abroncapopular