Vereador, secretário e companheira são investigados por desvio de doações para vítimas de enchentes no RS


O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou nesta terça-feira (4) uma operação para investigar o desvio de doações destinadas às vítimas das enchentes em Palmares do Sul, no Litoral Norte do Estado.

Mídias digitais e documentos foram apreendidos em endereços em Palmares e Mostardas durante a ação, que faz parte de um conjunto de investigações já realizadas em outros municípios afetados pelas inundações.

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Segundo o MP, três pessoas estão sendo investigadas: um vereador, sua companheira e um secretário municipal. Um dos suspeitos, inclusive, é pré-candidato nas próximas eleições e teria utilizado os materiais desviados para fazer campanha eleitoral. Os nomes, no entanto, não foram divulgados em razão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

As denúncias apontam que os investigados se aproveitaram dos cargos que ocupam para desviar doações para suas residências e utilizá-las como moeda de troca por votos. Entre os itens apreendidos estão donativos doados por entidades de diversos estados.

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Os crimes investigados são apropriação indébita, peculato e associação criminosa. A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) – Núcleo Litoral, com o apoio da Polícia Civil.

Promotor destaca compromisso com a investigação:

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O promotor de Justiça Mauro Rockenbach, responsável pela operação, ressaltou o compromisso do MP em combater esse tipo de crime e garantir que a justiça seja feita. “Não descartamos e estamos apurando a participação de mais envolvidos nesse desvio. Isso porque são vários os relatos da população que mencionam diversos vereadores se aproveitando dessa tragédia para benefício próprio e eleitoral”, afirmou.

A operação também foi conduzida pelo coordenador do GAECO no Rio Grande do Sul, promotor de Justiça André Dal Molin, pelos promotores de Justiça Leonardo Rossi, de Palmares do Sul, e Alcindo Bastos, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, e pelo delegado da Polícia Civil Antônio Ractz.

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Fonte: gazetabrasil

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