Da Redação
A Bronca Popular
As blitzes da Lei Seca desempenham um papel importantíssimo na manutenção da segurança viária e na prevenção de crimes ao volante.
Mais do que apenas fiscalizar motoristas sob a influência de álcool e drogas, essas operações são ferramentas essenciais para a apreensão de armas, captura de foragidos da justiça e retirada de circulação de motoristas irresponsáveis.
A existência dessas blitzes é, sem dúvida, um ato em defesa da vida, da paz no trânsito e da segurança de todos – motoristas e pedestres.
A importância das blitzes vai além da detecção de motoristas embriagados.
Em diversas ocasiões, elas resultam na apreensão de armas de fogo, contribuindo para a redução da criminalidade.
Além disso, foragidos da justiça são frequentemente capturados durante essas operações, reforçando a segurança pública.
A presença constante de blitzes nas ruas serve como um poderoso dissuasor para comportamentos imprudentes e criminosos no trânsito, criando um ambiente mais seguro para todos.
Flexibilizar ou acabar com as blitzes da Lei Seca por interesses políticos eleitorais, como propõe o vereador e pré-candidato à reeleição Fábio Brito, é um ato de extrema irresponsabilidade
Flexibilizar ou acabar com as blitzes da Lei Seca por interesses políticos eleitorais, como propõe o vereador e pré-candidato à reeleição Fábio Brito, é um ato de extrema irresponsabilidade.
Tal postura não só afronta a sociedade, mas também empunha a bandeira da impunidade.
Essa proposta demonstra um total desprezo e absoluta falta de sensibilidade humana para com as vítimas do trânsito – uma das maiores causas de morte no Brasil.
Além das fatalidades, os acidentes de trânsito sobrecarregam o sistema de saúde, com as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) frequentemente lotadas, e deixam milhares de pessoas com sequelas permanentes, afastadas do mercado de trabalho.
Questiona-se: seria Fabão cúmplice ou comparsa de quem comete crimes no trânsito?
Ao defender o afrouxamento das blitzes, ele parece fechar os olhos para os graves impactos dos acidentes de trânsito na sociedade.
A impunidade no trânsito não pode ser tolerada, e qualquer tentativa de desmantelar mecanismos eficazes de fiscalização deve ser veementemente combatida.
As blitzes da Lei Seca são mais do que operações de fiscalização; são um compromisso com a vida e a segurança.
A sociedade precisa estar atenta e cobrar responsabilidade do vereador Fabão para que fortaleça políticas que reforcem, e não enfraqueçam, esses mecanismos de proteção. Só assim será possível construir um trânsito mais seguro e uma sociedade mais justa.
Sem esse compromisso, Fabão participou de uma reunião, nesta quinta-feira, com o prefeito, vereadores, comerciantes e o comando da Polícia Militar. O que ele pediu? Flexibilização das blitzs e distribuição de flores aos motoristas imprudentes e irresponsávei.
A proposta do vereador será debatida no dia 30 de julho em uma reunião com GGI
Operação Lei Seca
A Lei Seca é coordenada pelo GGI da Sesp-MT e conta com a atuação da Polícia Militar (PM-MT), por meio do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran); Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), por meio da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran); Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT); Corpo de Bombeiros (CBM-MT); Polícia Penal; Sistema Socioeducativo; Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, em alguns municípios, das secretarias municipais de trânsito e/ou mobilidade urbana.
As blitzes de trânsito da Operação Lei Seca visam fiscalizar e coibir o consumo de bebida alcoólica por condutores de veículos. O principal objetivo da Operação Lei Seca é a redução dos acidentes e mortes no trânsito ocasionadas pelo consumo de bebida alcoólica.
Fonte: abroncapopular