Vendas no varejo brasileiro caem 0,1% em novembro, mas alta no ano é de 4,7%, diz IBGE


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O comércio varejista brasileiro registrou um desempenho positivo ao longo de 2024, com um crescimento de 4,7%, a maior alta desde 2012, quando o aumento foi de 8,4%. No entanto, o mês de novembro teve uma leve queda de 0,1%, resultado que se manteve dentro das expectativas do mercado. Mesmo com o recuo nos últimos meses, a variação anual surpreendeu analistas, que projetavam um crescimento de 3%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). O ano de 2024 foi marcado por uma recuperação expressiva do setor, com destaque para a alta de 4,1% no varejo ampliado, que inclui veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios.

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Embora novembro e dezembro tenham apresentado resultados negativos no varejo restrito, com queda de 0,2% e 0,1% respectivamente, economistas destacam que esse desempenho está dentro do esperado para um cenário de estabilidade, sem grandes variações. Para Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o crescimento do primeiro semestre de 2024 foi impulsionado pela expansão da massa de rendimento, aumento da ocupação e crédito estável, embora o segundo semestre tenha mostrado uma desaceleração devido à pressão inflacionária e aumento do dólar.

Entre os segmentos que mais se destacaram, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve um crescimento expressivo de 14,2%. Já os setores de veículos e motos, partes e peças, e outros artigos de uso pessoal e doméstico também apresentaram bons resultados, com aumentos de 11,7% e 7,1%, respectivamente.

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Em termos de comparação anual, dezembro de 2024 registrou um aumento de 2,0% nas vendas em relação ao mesmo mês de 2023, completando o 19º mês consecutivo de crescimento. Os segmentos de móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos e tecidos, vestuário e calçados, foram os principais responsáveis por essa expansão.

Porém, os resultados não foram uniformes em todo o Brasil. A pesquisa mostrou que 20 unidades da federação apresentaram queda nas vendas do varejo, com destaque para Amapá (-9,3%), Espírito Santo (-6,2%) e Roraima (-5,5%). Já o Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pernambuco se destacaram positivamente, com altas de 4,5%, 2,9% e 1,4%, respectivamente.

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No varejo ampliado, a variação negativa foi ainda mais acentuada, com 19 estados apresentando queda, sendo Amapá (-12,6%) e Mato Grosso (-6,5%) os mais afetados. No entanto, a Bahia e Sergipe se destacaram positivamente, com altas de 1,9% e 1,7%, respectivamente.

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Fonte: gazetabrasil

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