Conteúdo/ODOC – Apoios políticos podem interferir, de forma negativa, na eleição para presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, este ano. O dado é revelado pelo Instituto IDOC, que faz parte do grupo da TV Cuiabá e Portal O Documento.
Durante a série de perguntas, o IDOC quis saber dos entrevistados: “Se os candidatos à presidência da OAB MT tivessem o apoio do governador, de algum prefeito, senador ou deputado., você…:”
O maior número de respostas, 46,30%, disse que “votaria no candidato, mesmo assim”. Apenas 4,7% afirmam que um possível apoio político “aumentaria a vontade”.
Para 15,3% um possível apoio “diminuiria” a vontade de votar em um candidato com apoio político.
E 18,40% dos entrevistados responderam que “neste caso, iria preferir não votar no apoiado por um apoio político”. “Ao que tudo indica na pesquisa, apoios políticos externos podem ser negativos, isso inclui Gisela ou qualquer outro candidato. Sabemos que [Francisco] Faiad e Leonardo [Campos] apoiam a candidatura da Xênia Guerra, esses dois apoios nem podem ser considerados apoios políticos, pois os dois são advogados. Mas um apoio ou ligação com políticos de carreira ou partidos políticos, podem ser negativos”, argumenta Lucas Félix, pesquisador responsável pelos dados.
Conforme apontado pelo instituto, fora 1585 entrevistados, tendo como público alvo advogados da Seccional Cuiabá e mais 27 subseções de MT.
As entrevistas foram feitas de 10 a 18 de junho de 2024, via telefone. O grau de confiança dos dados é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Fonte: odocumento
