As vendas de carros elétricos e híbridos acompanharam o mercado em geral durante maio e apresentaram uma queda de 10,5% em relação a abril. Foram 13.612 vendas no mês passado contra 15.206 do período anterior. É o que mostram os números da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Apesar da queda de um mês para outro, fruto de atrasos na importação causados por uma greve do Ibama, a popularização rápida da categoria se mostra com o crescimento de 111,5% sobre maio de 2023, quando 6.435 veículos haviam sido emplacados.
No acumulado do ano, já são 64.908 eletrificados vendidos, com maior participação dos elétricos (26.014), seguido pelos híbridos plug-in (18.249), dos híbridos flex (9.251), híbridos pleno a gasolina (6.155) e dos micro-híbridos (5.239), tecnologia que tende a crescer ao longo do ano com a chegada de carros nacionais. Fiat Pulse e Fastback devem ser os primeiros.
No mês de maio foram registrados 5.170 emplacamentos de carros elétricos, uma queda de 22,84% em relação ao mês anterior. O BYD Dolphin Mini mantém a liderança com 2.104, à frente do Dolphin com 1.145. O GWM Ora 03 completa o pódio, mas bem mais atrás, com 534.
Em abril, o Dolphin Mini bateu recorde de vendas de um carro elétrico em um único mês, com 3.143 licenciamentos.
Surpresa de maio é o Volvo EX30, que foi lançado no mês passado e já apareceu na quarta colocação, com 468 emplacamentos. Com preços partindo de R$ 229.950, o modelo é o elétrico de marca premium mais barato do Brasil.
A queda nas vendas de híbridos foi menor do que a de elétricos, 0,69% a menos em relação a abril, totalizando 8.447 unidades comercializadas em maio, segundo a ABVE. A liderança é do BYD Song Plus, com 1.560 licenciamentos.
Carro híbrido: quais são os tipos e como funcionam?
A disputa pelo primeiro lugar, dominada por SUVs médios, não foi tranquila para o BYD. Em segundo lugar ficou o GWM Haval H6, com 1.438 emplacamentos e, em terceiro, o Toyota Corolla Cross com 1.304 vendas de suas versões híbridas.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews