Após anunciar investimento de R$ 16 bilhões até 2028 para o Brasil, sendo R$ 13 bilhões para suas fábricas no estado de São Paulo e outros R$ 3 bilhões para São José dos Pinhais (PR), a Volkswagen promete lançar 16 produtos no mercado nacional até 2028.
E já está colocando os planos em prática. Afinal, três desses produtos já foram efetivamente lançados, como a reestilização da Volkswagen Amarok, que foi lançada na última semana. Apesar disso, há um longo cronograma a ser seguido, que inclui a vinda de veículos elétricos importados e até a produção dos primeiros híbridos nacionais da marca.
Confira quais devem ser os 16 lançamentos da Volkswagen no Brasil até 2028:
SUV mais vendido do Brasil, o T-Cross foi reestilizado em maio e marca o primeiro lançamento da Volkswagen dentro do pacote de produtos que chegarão nos próximos anos. Apesar de receber nova grade e para-choque dianteiros, além de lanternas traseiras interligadas, o conjunto mecânico se manteve o mesmo: motor 1.0 TSI de 128 cv ou 1.4 TSI de 150 cv, ambos turbo flex e com câmbio automático de seis marchas. Os preços partem de R$ 119.890 na versão Sense 200 TSI; ao todo são quatro configurações.
Baseado na versão Track, o Polo Rock in Rio é equipado com motor 1.0 MPI três-cilindros flex de até 84 cv, com câmbio manual de cinco marchas, e marca os 40 anos do festival. As únicas diferenças para a versão mais barata do carro estão no visual: teto, maçanetas, retrovisores, calotas e faixa da tampa traseira na cor preta. Os bancos possuem revestimento exclusivo e o logotipo do festival é impresso na traseira, no capô e nas laterais. A versão custa R$ 92.990.
Com a mesma base há 14 anos, a Volkswagen Amarok recebeu uma reestilização profunda, lançada na primeira quinzena de agosto. No visual, temos grade dianteira, para-choque e faróis atualizados (agora de LED), além de nova central multimídia de 9 polegadas. O motor 3.0 V6 turbodiesel de 258 cv e 59 kgfm foi mantido, assim como o câmbio automático de oito marchas e a tração 4×4. Os preços partem de R$ 309.990. Clique aqui para ler nossa avaliação.
Após deixar de ser vendido no Brasil no final de 2020, o Golf retornará ao mercado nacional ainda este ano. Um exemplar da oitava geração da versão esportiva GTI foi flagrado em São Paulo e deve ser apresentado oficialmente em setembro, no Rock in Rio, com motor 2.0 TSI turbo a gasolina de 265 cv e, câmbio DSG de sete marchas, um 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e preço na casa de R$ 400 mil.
O SUV cupê Nivus está próximo da reestilização, que deve ser lançada no último trimestre deste ano. O motor 200 TSI 1.0 turbo flex três-cilindros 12V de 128 cv será mantido, assim como o câmbio automático de seis marchas. Fora a versão esportiva GTS, que virá depois (já falaremos mais sobre ela), as versões atuais também devem prosseguir. As atualizações mais significativas estão no visual: novos faróis, grade e para-choque dianteiros, além de novos para-choques traseiros.
O presidente da Volkswagen no Brasil, Ciro Possobom, confirmou a atualização visual do sedã médio por aqui. O Novo Jetta GLI deve vir importado do México até o final de 2024 ou início de 2025, mantendo a motorização 2.0 TSI turbo a gasolina de 231 cv, com mesma caixa de câmbio do Golf GTI. Na dianteira, os faróis de LED são interligados por uma barra luminosa e há detalhes em vermelho, além de lanternas unidas por barra de LED. Atualmente, o Jetta GLI é vendido no Brasil por R$ 245.390.
O novo rival de Fiat Pulse e Renault Kardian chegará no primeiro semestre de 2025 trazendo ao Brasil a nova identidade visual da Volkswagen, equivalente à geração de modelos vendidos na Europa desde 2023. Ainda sem nome definitivo, o SUV compacto será montado sobre a plataforma MQB A0 (do Polo) e terá motor 1.0 TSI turbo flex de três cilindros com 116 cv ou 128 cv, dependendo da versão. O nome oficial ainda não foi revelado, mas Tera, Therion e Hera e Copa são opções em estudo já registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Com previsão de lançamento no primeiro semestre de 2025, como estrela do facelift do SUV cupê, o Nivus GTS, deverá ser a configuração topo de linha da gama e virá equipado com o motor 250 TSI: 1.4 quatro-cilindros 16V turbo flex, com injeção direta, de 150 cv. O preço ficará em torno de R$ 160 mil para rivalizar com as configurações Abarth dos Fiat Pulse e Nivus.
A incerteza a respeito de um novo ciclo de investimentos na fábrica de General Pacheco (Argentina) interferiu diretamente na reestilização do Taos, suspensa pelo menos até o fim do ano. Assim, a expectativa é que o SUV médio siga sem mudanças estéticas e apenas se adeque às regras de emissão que entrarão em vigor no Brasil a partir de janeiro de 2025. O facelift viria apenas em 2026. Se vier. O motor 250 TSI rende 150 cv, com câmbio automático de seis marchas.
A picape intermediária Udara, Tarok ou VW247 será uma versão simplificada do conceito apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, já que terá plataforma MQB A0 e parte da cabine herdada do T-Cross. Chegará em 2026. O motor deve ser o 1.4 TSI de 150 cv, com preços entre R$ 120 mil e R$ 180 mil. Assim, a caminhonete vai rivalizar com Chevrolet Montana, Renault Oroch, além de versões de topo da Fiat Strada e versões de entrada da Fiat Toro.
O modelo é um dos SUVs híbridos que serão produzidos pela Volkswagen, na fábrica de São Bernardo do Campo, a partir de 2027. Com versões de cinco e sete lugares, o Tayron poderá ser o sucessor direto do Tiguan Allspace, vendido atualmente no Brasil por R$ 284.590. A plataforma utilizada será a MQB 37 (do Golf de sétima geração e do Taos) e o motor, o inédito 1.5 TSI Evo2, que poderá desenvolver até 272 cv em variantes híbridas leve, plena ou plug-in (com recarga externa).
Este será o SUV cupê híbrido produzido em São Bernardo do Campo junto com o Tayron. O motor deverá ser o mesmo 1.5 TSI Evo2, de até 272 cv, dependendo da variante híbrida. A produção também terá início em 2027, e o modelo poderá colocar um fim na linha do SUV médio Taos, que teve sua reestilização suspensa até o final de 2024, pelo menos.
Disponível atualmente no Brasil apenas para contrato de locação, a partir de R$ 6.990 mensais, o elétrico ID.4 poderá compor a gama de produtos à venda da Volkswagen no Brasil. Em entrevista ao podcast CBN Autoesporte, em março deste ano, o presidente da marca no país, Ciro Possobom, afirmou que, assim que os lotes de locação se esgotem, é possível que novas remessas venham importadas diretamente para venda nas concessionárias. O motor elétrico traseiro rende 204 cv e as baterias de 77 kWh rendem 370 km de autonomia, segundo o Inmetro.
A van ID.Buzz, conhecida como Kombi elétrica, também está disponível para apenas sob o regime de assinatura, por quase R$ 13 mil por mês. Mesmo sem data para acontecer, a van poderia ser disponibilizada para venda quando os lotes de locação acabarem. O motor elétrico traseiro rende 204 cv e as baterias de 77 kWh rendem 373 km de autonomia, segundo o Inmetro.
Com a migração da linha de produção do Virtus de São Bernardo do Campo (SP) para São José dos Pinhais (PR), é provável que o sedã médio passe por uma reestilização. Isso porque a unidade do Paraná também produz T-Cross, que compartilha a mesma plataforma do sedã, a MQB A0. Esta ainda é a base utilizada para montar o hatch compacto Polo.
Vale dizer, que há a possibilidade de que esses modelos recebam versões com conjunto mecânico híbrido, a partir do desenvolvimento do novo motor na fábrica de São Carlos (SP).
O ID.5 é mais um veículo elétrico da Volkswagen já vendido em outros mercados, e que poderá vir ao Brasil nesse novo ciclo de investimentos. O único detalhe, entretanto, é que o SUV não será nacionalizado, pelo menos nesse pacote de investimentos que vai até 2028. Assim, qualquer modelo elétrico que a fabricante alemã resolva adicionar ao portfólio de produtos no Brasil, virá importado.
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Fonte: direitonews