No primeiro semestre de 2025, a região Metropolitana de São Paulo registrou 40.830 ocorrências de roubos e furtos de veículos. Apesar do número chamativo, o valor representa leve queda em relação ao mesmo período de 2024, que teve 43.830 casos registrados. Os índices foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-AP), após levantamento da Ituran Brasil, empresa de seguros e tecnologia veicular.
O estudo leva em consideração a Grande São Paulo, região que engloba 39 municípios, como Guarulhos, Osasco e o ABC paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul). Entre essas cidades, a capital paulista lidera com grande folga o ranking da região com mais ocorrências, são 15.902 casos. Em seguida, aparece Santo André (1.613) e Guarulhos (1.525).
No entanto, a queda de roubos está diretamente ligada ao município de São Paulo. Apesar de a maior e mais populosa cidade do país ainda ocupar a primeira posição na região em roubos de carros, com uma diferença brutal em relação ao restante da lista, o número de casos diminuiu de 17.590 ocorrências no primeiro semestre de 2024 para 15.902 no mesmo período deste ano, o que representa uma queda de 1.688 casos.
O levantamento também mostra que os roubos de veículos acontecem com maior frequência à noite, especialmente nas terças, quartas e quintas-feiras. Além disso, os períodos da tarde e da manhã aparecem como os mais visados, enquanto a madrugada, surpreendentemente, registra a menor incidência.
A tabela revela que o veículo mais roubado na região Metropolitana de São Paulo no primeiro semestre de 2025 é o Hyundai HB20, com 1.295 casos registrados. Na sequência, Ford Ka e Chevrolet Onix completam o pódio, com 1.182 e 1.171 episódios de roubo ou furto, respectivamente.
Vale mencionar que, quando comparamos com os seis primeiros meses do ano anterior, o ranking sofreu algumas mudanças. Isso porque o segundo e terceiro lugar eram ocupados por diferentes modelos, sendo eles: Volkswagen Gol (1.414) e Chevrolet Corsa (1.371). Só então, na quarta posição, o Onix dava as caras, com 1.189 casos.
Quanto à idade dos veículos, a maioria dos carros envolvidos nos casos tem mais de 10 anos de uso, totalizando 9.813 registros, mantendo a mesma tendência do ano anterior. Em seguida, aparecem os veículos entre 5 e 10 anos, seguidos pelos de 2 a 5 anos. Os carros mais novos, com até 2 anos de uso, registram menos casos, indicando que modelos mais recentes têm menor incidência de roubo.
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Fonte: direitonews