Veja o que dizem as defesas dos acusados no julgamento do “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe


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Durante o julgamento dos seis acusados de integrar o “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe, ocorrido nesta terça-feira (22), os advogados negaram qualquer envolvimento de seus clientes nas articulações antidemocráticas. Cada defesa teve 15 minutos para sustentar sua argumentação, durante os quais reiteraram a inocência dos acusados e questionaram os elementos da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O advogado Sebastião Coelho, que representa Filipe Martins, fez uma fala de tom político e enfatizou a necessidade de pacificação nacional. “As guerras não importam como começam, mas chega o momento em que elas precisam acabar. É melhor que se encerrem em um processo de paz. Se não houver paz, haverá vencidos e vencedores — e ninguém ganha com isso”, disse.

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A defesa do general da reserva Mário Fernandes, feita por Marcus Vinicius Camargo, destacou a ausência de elementos jurídicos que comprovem a tentativa de golpe. “Respeitosamente, sabemos que a denúncia será recebida, mas, a tempo e modo, poderemos discutir a tentativa como elemento subjetivo do tipo penal. Não estamos diante de fatos incontroversos”, afirmou Camargo, que também questionou a prisão de seu cliente: “Como o meu cliente poderá se defender estando preso?”.

Já o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, defensor da delegada Marília Alencar, reconheceu a gravidade dos eventos ocorridos durante a eleição e no 8 de janeiro, mas sublinhou a falta de provas que liguem diretamente sua cliente aos fatos.

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Luiz Eduardo Kuntz, advogado do coronel Marcelo Costa Câmara, criticou a interpretação das acusações e alegou que seu cliente não teve a oportunidade de se manifestar adequadamente durante a investigação.

Por fim, Danilo David Ribeiro, defensor de Fernando de Sousa Oliveira, expressou surpresa com a denúncia que envolve seu cliente, já que, segundo ele, a acusação original de violência política não tinha relação com os atos de 8 de janeiro. “Em momento algum, Fernando de Oliveira foi denunciado por envolvimento nos atos de 8 de Janeiro. Ele foi indiciado pelo crime de violência política”, explicou Ribeiro.

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Os denunciados pela PGR são: Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal; Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência; Marília Ferreira de Alencar, delegada da PF e ex-diretora da Secretaria de Segurança Pública do DF; Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Presidência; Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro; e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. O grupo é acusado de crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio da União.

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Fonte: gazetabrasil

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